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Doria arruma emprego para morador de rua agredido e sua esposa

O treinamento começa na segunda (8), mas a prefeitura não divulgou quais serão as funções do casal

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 Maio 2017, 13h08 - Publicado em 5 Maio 2017, 13h03

Em visita ao morador de rua Samir Ali Ahmed Sati, de 40 anos, agredido na quarta-feira (3) por um agente da Guarda-Civil Metropolitana (GCM), o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que a gestão municipal conseguiu um emprego para Sati e sua companheira, Mirella Nunes Ramos, 37.

“É um prêmio muito grande”, afirmou Mirella em vídeo divulgado na página de Doria no Facebook na madrugada desta sexta-feira (5).

O prefeito respondeu que, agora, o casal terá “banheiro, chuveiro e água quentinha, com toalha, cama e cobertor”. “Vocês dois, agarrem essa oportunidade de emprego para isso mudar a vida de vocês. Tenho certeza de que vocês vão ter muito sucesso”, disse.

Na publicação, Doria não informou qual será o emprego de Sati e Mirella. A preparação para a vaga começará na segunda-feira (8), segundo o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará, que acompanhou o prefeito na visita ao abrigo em que o casal está, no Brás, região central.

Em conversa com Sati e Mirella, o prefeito chamou de “muito condenável” e “absolutamente covarde” a agressão sofrida pelo morador de rua. “A Guarda-Civil Metropolitana é composta de gente muito boa de maneira geral, mas infelizmente tem situações de exceção, o que é triste.”

O caso aconteceu nas imediações da Estação Conceição, no Jabaquara, Zona Sul. Segundo Sati, ele havia deixado um carrinho de supermercado com seus pertences na rua quando saiu para comprar água. Ao retornar, avistou três guardas perto de seus objetos, que pediram para que ele apresentasse algum tipo de comprovante de posse.

Ao informar não ter a documentação, ele foi sido agredido por um dos guardas, com empurrões e uma rasteira. “É tudo o que tenho”, repetia, no vídeo publicado no Facebook pelo estudante de Jornalismo Marcos Hermanson.

À reportagem, Sati relatou nesta quinta-feira (4) que precisará utilizar gesso no braço direito durante 120 dias após ter o punho fraturado pela agressão. Segundo ele, não está descartada a possibilidade de ser submetido a uma cirurgia.

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A GCM anunciou o afastamento para “atividades operacionais” do guarda que cometeu as agressões, de acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Urbana. Os outros dois envolvidos no caso foram ouvidos, mas permanecem em atividades nas ruas, de acordo com o secretário da pasta, coronel José Roberto Rodrigues.

Vídeo mostra Doria visitando morador de rua que foi agredido por GCM

Vídeo mostra morador de rua sendo agredido por GCM

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