Doria quer taxa anual para famílias com parentes nos cemitérios

A taxa anual seria entre 200 e 600 reais, segundo o secretário de Desestatização, Wilson Poit

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 2 jul 2020, 10h25 - Publicado em 23 jun 2017, 14h17
Cemitério da Consolação
A gestão João Doria (PSDB) vai liberar que empresas privadas cobrem taxas anuais de famílias que têm parentes enterrados nos 22 cemitérios públicos municipais (Alexandre Schneider/Veja SP)
Continua após publicidade

A gestão João Doria (PSDB) vai liberar que empresas privadas cobrem taxas anuais de famílias que têm parentes enterrados nos 22 cemitérios públicos municipais e também que pessoas de baixa renda sejam enterradas em pé, em gavetas verticais, para melhor aproveitamento dos espaços nesses locais.

A taxa anual seria entre 200 e 600 reais, segundo o secretário de Desestatização, Wilson Poit, que apresentou detalhes do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) que a prefeitura lançará neste sábado (24) para receber propostas do modelo final para a exploração dos serviços.

“Essa tarifa já é paga. A maioria da população que tem jazigos acaba contratando zeladores, pessoas de limpeza de um modo particular. Dentro do cemitério mesmo, tem gente vendendo esse tipo de serviço”, disse Poit. “A ideia é que esse serviço deixe de ser pago de uma maneira desorganizada e exista a menor taxa possível prevista na legislação.”

Essa tarifa irá compor a remuneração da empresa que fará a gestão dos cemitérios. O gestor privado também poderá cobrar estacionamentos, uso de salas de velórios e outros serviços, segundo o secretário de Obras e Serviços, Marcos Penido.

Nas opções, há ainda a possibilidade de locação de espaços como lanchonetes, lojas de artigos religiosos e espaços publicitários.
O PMI lançado nesta sexta-feira (23) dá prazo de sessenta dias para recebimentos de estudos de empresas privadas para a formatação do melhor modelo para a licitação do serviço. Quem vencer a licitação irá reembolsar as empresas que fizerem o estudo. A concessão e as novas cobranças devem começar no primeiro trimestre do ano que vem.

Continua após a publicidade

A equipe do prefeito Doria defende a concessão como forma de reduzir os gastos públicos com a manutenção dos cemitérios. Segundo a prefeitura, há um déficit de 8 milhões de reais por ano na área.

A opção de enterros e covas verticais foi defendida como forma para acabar com covas rasas para pessoas de baixa renda. Segundo Poit, as gavetas são uma opção mais “moderna”.

O secretário garantiu ainda que todas as gratuidade existentes hoje para famílias de baixa renda serão mantidas no modelo de concessão e operação dos cemitérios.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.