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Doria diz ser contra reeleição e afirma que não tentará novo mandato em SP

Ele não confirmou se será candidato à Presidência em 2022

Por Estadão Conteúdo
30 out 2019, 11h52

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quarta-feira, 30, que é contra a reeleição, que não tentará um segundo mandato à frente do governo do Estado de São Paulo e que defende uma reforma política no Brasil.

“Vamos fazer a reforma política. Sou a favor de uma reforma política que permita apenas uma eleição com mandatos de cinco anos. Defendo também que essa reforma política coloque o voto distrital misto, em uma proporcionalidade correta”, disse o governador tucano no evento Estadão Summit Brasil, em São Paulo.

Ao ser questionado se será candidato a presidente nas eleições de 2022, Doria respondeu que “o Brasil não pode discutir eleições presidenciais três anos antes”. “Não é hora desse debate, é hora de gestão”, disse Doria.

Sobre as críticas do presidente Jair Bolsonaro à eleição do peronista Alberto Fernández para a presidência da Argentina no último domingo, 27, Doria defendeu o diálogo, o entendimento comercial e a “capacidade de exercer a diplomacia”. “Temos que respeitar. Não podemos virar as costas para a Argentina, nem estigmatizar a Argentina. Não se questiona a eleição”, afirmou o governador.

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Crescimento de SP

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quarta-feira que a economia do Estado de São Paulo deve crescer 1,7% neste ano, enquanto a previsão é que o Brasil cresça 0,8%. “Vai crescer mais do que o dobro da economia brasileira”, afirmou Doria durante o evento Estadão Summit Brasil, em São Paulo.

O governador tucano ressaltou que tem conseguido atrair investimentos estrangeiros para São Paulo por meio de suas viagens internacionais. “As cinco viagens internacionais foram bem sucedidas. Em 8 dias de viagem à China, viabilizamos US$ 24 8 bilhões para São Paulo”, disse Doria.

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Ao afirmar que o jornal O Estado de S. Paulo não deve ser “onipresente” e nem ser “dono de empresas”, Doria afirmou que o governo de São Paulo vai privatizar ou colocar em Parcerias Público-Privadas (PPPs) tudo o que for possível. Para ele, o Estado deve ser um agente facilitador, desburocratizante e incentivador do capital privado.

O governador de São Paulo elogiou, ainda, o ministro da Economia Paulo Guedes, e disse torcer para que a agenda do ministro dê certo. “O investidor é o grande empregador do Brasil, não o Estado. O Setor privado que gera riqueza para o País. Essa é a visão do atual ministro Paulo Guedes. Ele tem um desafio enorme dentro desse governo”, completou o governador.

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