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Dirigente de clube de futebol deve indenizar Casagrande por fala ofensiva

Em 2021, conselheiro do Atletico Goianiense disse em entrevista que comentarista é "viciado em droga" e que acharia bom "buscar droga do Paraguai"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 jul 2022, 17h35 - Publicado em 19 jul 2022, 17h35

Um dirigente do Atlético Goianiense deverá pagar 10 mil reais de indenização ao comentarista Walter Casagrande por tê-lo chamado de “viciado em droga”, “imbecil” e que ele acharia bom “buscar cocaína do Paraguai”. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

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O caso ocorreu em maio de 2021, quando os jogadores e dirigentes do clube de futebol viajaram até o Paraguai para uma partida da Copa Sul-Americana. Lá, eles foram vacinados contra a Covid-19 pela CONMEBOL, o que gerou debate entre comentaristas e jornalistas esportivos porque, naquele momento, o Brasil ainda enfrentava dificuldades para vacinar sua população.

O presidente do Conselho do Atlético Goianiense, Jovair Arantes, rebateu as críticas durante uma entrevista à Rádio Bandnews, quando fez comentários ofensivos a Casagrande em sua fala: “Vou falar de um dos que fizeram as críticas, o Casagrande. Se perguntassem se buscar cocaína do Paraguai era bom, ele falaria que é, porque ele é viciado em droga e não está acostumado com preparo físico, com respeitar vidas, como preservar vidas”.

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Casagrande acionou a Justiça, argumentando que sofreu ofensa a sua honra e sua imagem e destacou que está em tratamento de sua doença há décadas e não consome qualquer tipo de droga. Para o desembargador João Pazine Neto, relator do caso no Tribunal, quando o comentarista criticou a vacinação dos jogadores em solo paraguaio “em nenhum momento excedeu os limites de crítica à conduta do time de futebol indicado”, ao contrário de Jovair “que extrapolou os limites da liberdade de expressão”. Para ele, “ficou claro o propósito de ferir o comentarista”.

 

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