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Conflito estraga homenagem a Rita Lee no centro

Briga entre ambulantes e fiscalização da prefeitura se deu em show do aniversário de São Paulo

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 25 jan 2018, 19h00 - Publicado em 25 jan 2018, 18h55

O conflito entre integrantes da fiscalização da prefeitura de São Paulo e ambulantes assustou e azedou a festa que celebrava o aniversário de 70 anos de Rita Lee, no show Rita 70, que integra a programação de celebração do aniversário de São Paulo, realizado no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade, nesta quinta-feira, 25. 

Quando Tulipa Ruiz estava sobre o palco, a cantar Chega Mais, fiscais abordaram um carrinho que vendia bebidas sem autorização em meio ao público, diante da reportagem. Logo, o guarda sol que protegia o isopor foi ao chão e a confusão teve início.

Parte do público correu, parte reagiu à ação da fiscalização. Por minutos, o Anhangabaú ficou em silêncio. Tulipa pedia por paz, ao microfone, mas desistiu. Banda e público assistiram às trocas os socos e pontapés, inertes. Latas foram arremessadas na direção dos fiscais. Algumas acertaram em cheio. A Guarda Municipal, então, interveio, com spray de gás de pimenta, levando consigo o material que era vendido ilegalmente. Ninguém foi preso, de acordo com a Polícia Militar. 

A venda de bebidas é feita por agente credenciados pela organização do evento – cerveja, água e refrigerante custam 5 reais -, mas isso não impede a presença de vendedores ambulantes que oferecem vinho e até caipirinha – sim, acredite, há um rapaz circulando como se fosse um garçom, com uma bandeja na mão e copos do drinque já pronto. 

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O show

A apresentação foi orquestrada por Thiago França, músico de carreira prolixa da cidade, líder da Charanga do França e integrante do Metá Metá. França, com a missão de homenagear a artista considerada rainha do rock (e do pop) brasileiro, convocou cantoras cuja obra talvez não derive diretamente da discografia da Rita Lee, mas a presença de Rita é indireta – e notável. 

Já aposentada dos palcos, Rita esteve “em espírito”, como disse Letícia Novaes, a Letrux, a primeira das cantoras a subir no palco montado embaixo do Viaduto do Chá. Cada artista teve seu momento solo, acompanhada por uma banda que incluía um trio de sopros, bateria, guitarra e baixo.

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Performática, Letrux aqueceu o público com a intensidade que tem no palco. Em Ovelha Negra, o público respondeu bem, com palmas e refrão cantado em voz alta. Xenia França trouxe suingue em versões mais grooveadas – Desculpe o Auê foi o destaque. 

A apresentação de Raquel Virginia e Assucena Assucena, as vocalistas do grupo As Bahias e a Cozinha Mineira foram entrega na primeira música cantada ali (Pagu). Foram explosivas. Nas canções seguintes, passaram a olhar demais para o chão – talvez em busca das letras das músicas? – e a performance esfriou. 

Por fim, veio Tulipa Ruiz, atração mais aguardada, cheia de hits no seu cartucho para cantar. Vieram Jardim da Babilônia, Bem me Quer e Chega Mais. Foi quanto a confusão estourou. Todas no palco ainda executaram Mania de Você, mas o clima já não era o mesmo. O que era bonito, azedou.

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