Continua após publicidade

Comitê Paralímpico busca atletas entre policiais com deficiência

Na primeira semana de novembro, durante sete dias, haverá um camping de treinamento também com agentes das Forças Armadas

Por Adriana Farias
Atualizado em 20 ago 2018, 15h41 - Publicado em 20 ago 2018, 13h18

O Comitê Paralímpico Brasileiro está firmando parceria com as polícias militares de São Paulo, do Rio de Janeiro e as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) para descobrir futuros atletas entre aqueles que adquiriram deficiência física por acidentes ocorridos no exercício da profissão ou questões de saúde.

Na primeira semana de novembro, durante sete dias, haverá um camping no Centro de Treinamento Paralímpico em que os inscritos poderão treinar em várias modalidades, como natação, atletismo, esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, natação e tiro esportivo.

“Vamos colocar o esporte a serviço dos processos de reabilitação dessas pessoas e daí podem ser que surjam talentos importantes que até então estavam ocultos”, diz o presidente do comitê, Mizael Conrado. “O esporte é inclusão física e emocional na sociedade porque resgata o sentido da produtividade do cidadão e tira o foco da deficiência para a potencialidade que ele pode ser, como quebrar recordes e viver em igualdade”.

O PM reformado Luiz de Jesus Júnior, de 28 anos: esperança no esporte (Alexandre Battibugli/Veja SP)

Há em torno de cinquenta interessados em se envolver na iniciativa, mas o comitê ainda está estruturando os programas e fazendo capacitação de seus profissionais. A ideia é que o centro seja aberto para que essas pessoas possam treinar no local. Para ajudar na locomoção, desde abril foi instalada a linha de ônibus 605 A Metrô Jabaquara / Centro Paralímpico que desembarcam os potenciais atletas dentro do espaço.

Continua após a publicidade

Segundo Conrado, a ideia é que a iniciativa se transforme em uma política pública nacional e para isso está em tratativas com o Ministério da Defesa.

O PM reformado Luiz de Jesus Júnior, 28, que ficou paraplégico após levar um tiro há quatro anos, é um dos primeiros quatro policiais que já fizeram uma triagem há dois meses no centro paralímpico a fim de praticar atletismo (arremesso de peso). “Fiquei empolgado, teve a adrenalina da competição, e o técnico da seleção brasileira de atletismo disse que fui bem”, comemora. Quem coordena o projeto dentro do comitê é o tenente Luiz Fernando Cavalli. “Enquanto eles ainda não estão treinando no centro estamos indicando clubes perto de suas casas para que se iniciem nos esportes”.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Para curtir o melhor de São Paulo!
Receba VEJA e VEJA SP impressas e tenha acesso digital a todos os títulos Abril.
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.