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CineCentro: projeto independente exibe filmes no Centro de São Paulo

Gratuitas, sessões são acompanhadas de massa fresca

Por Bruno Machado
Atualizado em 5 dez 2016, 17h18 - Publicado em 20 mar 2012, 20h11

Um domingo típico paulistano: comer uma boa massa e ir ao cinema. Exceto pelo cenário – o topo de um edifício no centro da cidade. A iniciativa, batizada de CineCentro, foi idealizada por dois jovens italianos que há sete meses chegaram a São Paulo.

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Há pouco mais de um mês, Filippo Ricci e Francesco Losurdo abriram sua casa, o apartamento no número 238 da Rua Major Sertório, para um grupo de amigos assistirem a filmes de Jim Jarmusch. Dali em diante, o projeto tomou vulto e recebe hoje cerca de 40 pessoas a cada domingo.

Sozinhos ou em grupos de amigos, os convidados lotam o terraço do prédio, e uma hora e meia antes da sessão começar, às 21h00, podem degustar a massa feita pelos próprios anfitriões. “O molho vem da Itália”, brinca Filippo, que não cobra nada pela sessão ou pela comida. De acordo com ele, que veio com Francesco a São Paulo para estudar, a vocação cultural da cidade lhes ficou visível assim que chegaram. “Na Europa, um trabalho como esses demoraria para engrenar. Tudo lá está muito parado, sobretudo para os jovens”, explica.

As projeções dos filmes são feitas em uma parede, no terraço do prédio que, segundo Filippo, é vazio, com exceção de uma academia, que ocupa dois andares e fecha aos finais de semana.

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Com a popularização do projeto – por meio de redes sociais e também, obviamente, do boca a boca –, foi necessário controlar o acesso ao edifício. Somente quem tem o nome numa lista pode subir.  Para participar do evento, é necessário enviar um e-mail para info@mindthesquare.com e aguardar a confirmação. A programação de filmes fica publicada numa página do Facebook.

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Para Filippo, esse é apenas o começo: ele ainda pensa em fazer um grande evento de cinema mensal no centro de São Paulo, região que ele considera carente de cultura e de atenção. “Me interesso muito pelo crowdfunding. Hoje é possível produzir cultura de maneira colaborativa, e não cobrar um centavo de quem tem interesse em assistir a um bom filme”, afirma.

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