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Charles Cosac é o novo diretor da Biblioteca Mário de Andrade

Fundador da editora Cosac Naify, fechada em novembro de 2015, se tornou referência no mercado editorial pela edição de livros

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 jan 2017, 08h39 - Publicado em 7 jan 2017, 08h11

O editor Charles Cosac foi escolhido pelo novo secretário de Cultura do município, André Sturm, para dirigir a Biblioteca Mário de Andrade no lugar do ex-diretor Luiz Armando Bagolin, professor da USP de quem Cosac se tornou amigo e que chegou a propor ao editor a curadoria de exposições na instituição, conforme revelou Cosac, por telefone, ao Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo.

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“Tínhamos um encontro marcado para discutir um primeiro projeto de exposição quando ele saiu”, disse. “Espero continuar o trabalho que ele fez na biblioteca, que comecei a frequentar quando voltei ao Brasil, nos anos 1990, e estava morando num edifício da avenida São Luiz, ao lado dela”.

O novo secretário de Cultura, André Sturm, concorda com a avaliação de Cosac sobre o trabalho de Bagolin. “Ele deve voltar às atividades da universidade e eu precisava de uma pessoa familiarizada com o universo do livro e com o perfil de um animador cultural como o Charles, com o qual trabalhei durante o episódio da doação dos livros do estoque remanescente de sua editora, intermediada pelo Museu da Imagem e do Som (MIS)”. Sturm, como se sabe, era diretor do museu antes de ser convidado pelo governo Doria para assumir a pasta da Cultura.

Não há projetos de mudança radical na estrutura da biblioteca, segundo adiantou o secretário. “Talvez alguma reforma pequena, pois a grande reforma já foi feita na época do Calil”, justifica.

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Com um acervo de 4 milhões de livros e um orçamento anual de R$ 9 milhões, a Biblioteca Mário de Andrade passou na gestão de Bagolin a abrir 24 horas por dia, conquistando um novo público ao promover exposições importantes de artistas brasileiros – a mais recente, do gravador Lívio Abramo – e estrangeiros, shows de música e sessões de cinema.

“Charles foi o primeiro nome em que pensei para substituir Bagolin, tanto por suas qualidades como editor como pela ousadia, bom gosto e vontade de servir à cidade”, resumiu Sturm.

Cosac, como se sabe, criou a editora Cosac Naify, que se tornou referência no mercado editorial pela edição de livros de arte, especialmente monografias dedicadas a artistas contemporâneos e coleções – como Espaços da Arte Brasileira – que ajudaram a entender a trajetória de grandes nomes como Aleijadinho e Volpi. Fechada em novembro de 2015 por decisão de Cosac, seu estoque foi comprado pela Amazon, que continua comercializando seus títulos.

Por Estadão Conteudo

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