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Família dos ares: quarteto dedica a vida ao paraquedismo

Tudo começou quando o casal Chacon participou de um curso de saltos em Boituva

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 22 jun 2018, 06h01 - Publicado em 22 jun 2018, 06h00

Em vez de ir ao cinema ou passear no parque nos fins de semana, a família Chacon se diverte com a queda livre, pelos ares mesmo. O quarteto formado pelo pai, Alexandre, pela mãe, Cynthia, e pelas duas filhas, Carolina (23 anos) e Gabriela (12), é praticante de paraquedismo. Tudo começou em 1996, quando o casal participou de cursos em Boituva, cidade paulista conhecida como polo da modalidade. Três anos depois, tendo acumulado horas de salto, Alexandre abriu uma escola no mesmo município do interior e se tornou professor. “Abandonei meu trabalho como técnico de equipamentos hospitalares e passei a me dedicar ao esporte”, conta.

Em 2009, ao completar 15 anos, sua primogênita pediu um curso de accelerated freefall, que credencia o aluno a saltar sozinho — hoje ela também atua como instrutora. No ano seguinte, a caçula, então com 5 anos, teve sua primeira experiência no paraquedismo indoor, em um túnel de vento em Chicago, nos Estados Unidos. O primeiro salto em conjunto dos quatro ocorreu em 2015, na cidade de Melipilla, no Chile. “Foi muito emocionante, e a paisagem era linda, com a Cordilheira dos Andes no fundo”, diz Cynthia.

De lá para cá, eles repetiram a dose outras cinco vezes. Entre saltos individuais, em dupla e em trio, já somam mais de 10 000. Também passaram por sustos. Em 2007, Alexandre sofreu politraumatismo, ao quebrar fêmur e coluna, por causa de um defeito em seu paraquedas que surgiu durante a gravação de uma competição no Estado americano da Flórida.

Seis anos depois, Carolina teve um problema com o cano de oxigênio em um salto em Perris Valley, na Califórnia. “Não consegui respirar direito, cheguei a apagar, mas recuperei os sentidos antes de chegar ao chão.” Nada que abale a paixão do clã pelos ares. A esperança reside agora na pequena Gabriela, que recentemente participou dos primeiros campeonatos indoor. “Meu sonho é me tornar uma atleta profissional da categoria”, diz.

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