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Milhares de pessoas lotam Largo da Batata em protesto contra Bolsonaro

Manifestação foi resultado de um movimento de grupos de mulheres nas redes sociais, sob a hashtag #EleNão

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 set 2018, 10h37 - Publicado em 29 set 2018, 17h17

Milhares de pessoas se reuniram na tarde deste sábado (29) no Largo da Batata, na Zona Oeste da capital, para o protesto chamado de “Mulheres contra Bolsonaro”, contra o candidato do PSL à Presidência. A iniciativa foi convocada por um grupo no Facebook, sob a hashtag #EleNão, que abriga 3,8 milhões de mulheres.

As lideranças do movimento afirmam que a campanha é para alertar a população sobre as ideias de Bolsonaro, consideradas pelos participantes como “fascistas e machistas”.

A organização foi quase inteiramente realizada por mulheres – desde a segurança até instrumentistas -, mas muitos homens marcaram presença no protesto. O evento integrou entidades estudantis, sindicatos, coletivos feministas. Bandeiras e adesivos de outros candidatos e políticos foram vistos na manifestação. Eleitores de Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) se misturavam com apoiadores do ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. 

Manifestante (Ana Carolina Soares/Veja SP)

Um caminhão de som permaneceu estacionado no Largo da Batata. O trânsito não chegou a ser interrompido, mas ficou lento nos dois sentidos da Avenida Brigadeiro Faria Lima. Barracas vendiam camisetas e faixas e cartazes exprimiam os slogans do movimento, como a já citada expressão #EleNão, além de frases contra a ditadura, o machismo e o racismo. Uma delas vendeu mais de 120 camisetas, a 30 reais cada uma, com imagens de políticos, principalmente do PT.

Palavras de ordem no Largo da Batata (Ana Carolina Soares/Veja SP)

No final da tarde, o público começou a se locomover pela Faria Lima e o protesto seguiria na direção da Avenida Paulista. Os organizadores falaram em 150 000 participantes.

No Brasil, há pelo menos sessenta atos agendados em cidades como Brasília, Rio de Janeiro, Goiânia, Porto Alegre, Vitória, Florianópolis, Belo Horizonte, Salvador, Natal, João Pessoa, Recife, Fortaleza, Aracaju, Palmas, Campo Grande, Manaus Belém e Cuiabá.  Ao redor do mundo, protestos ocorreram em cidades da Espanha, França, Portugal, Alemanha, Itália, França e Suíça.

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