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Casal pega 36 anos de prisão pelo assassinato da menina Vitória Gabrielly

Bruno Oliveira e Mayara Abrantes receberam penas de juiz, que destacou: "O castigo para a família é perpétuo"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 nov 2021, 11h05

Bruno Oliveira e Mayara Abrantes foram condenados por participarem do assassinato de Vitória Gabrielly, menina de 12 anos que foi encontrada morta na cidade de Araçariguama após ficar oito dias desaparecida. O juiz Flávio Roberto de Carvalho sentenciou na última terça-feira (9) que Oliveira deverá cumprir 36 anos e 3 meses de pena e Mayara 36 anos.

O casal foi condenado pelo crime de homicídio, sequestro e ocultação de cadáver com qualificadores. O magistrado lamentou a perda da família na decisão. “O castigo para a família é perpétuo. Só restará saudade e as flores no cemitério. O réu, dentro da lei de execução penal brasileira, uma das piores legislações do mundo, uma verdadeira celebração da impunidade conseguirá benefícios com o tempo”. A defesa pode recorrer da decisão em primeira instância.

Ao todo, quatro pessoas foram presas. Três foram indiciadas por homicídio doloso, suspeitas de se envolverem com crime. Outra ainda está sendo investigado e não há data para seu julgamento.

Antes de o casal ser preso, o servente de pedreiro Júlio César Ergesse foi condenado por participação no crime a 34 anos de prisão. Porém, sua pena foi reduzida para 23 anos e quatro meses de detenção após recurso da defesa. Quarto elemento, Odilan Alves admitiu comandar o tráfico de drogas na cidade de Araçariguama. No entanto, nega participação no crime, assim como todos os outros réus.

Caso Gabrielly

Vitória Gabrielly saiu de casa no dia 8 de junho de 2018 para andar de patins e não voltou mais. Araçariguama, cidade de 17 000 habitantes, se mobilizou nas buscas pela garota. O corpo foi encontrado oito dias depois, numa mata à margem da Estrada de Aparecidinha. Os patins foram achados ao lado do corpo.

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A perícia revelou que Vitória foi morta de forma violenta, por estrangulamento. Marcas nos braços e pernas revelaram que ela tentou se defender do agressor e teria sido amarrada.

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a causa da morte foi asfixia mecânica com constrição cervical. A polícia acredita que ela pode ter sido morta com um golpe conhecido como “mata-leão”, em que o pescoço da vítima é apertado entre o braço e o antebraço do agressor.

O corpo da menina foi encontrado num matagal, à beira da Estrada de Aparecidinha, no bairro Caxambu, na zona rural do município. O laudo apontou ainda marcas compatíveis com amarras nos braços e nos tornozelos da garota.

Em julho de 2018, as investigações foram concluídas. A Polícia Civil afirmou que Vitória acabou sendo morta por engano. O motivo teria sido uma dívida de drogas, próxima de R$ 7 000. Os criminosos a executaram após perceberem que tinham raptado a pessoa errada.

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