Ao ler a reportagem “O crime da mala em Cumbica” (15 de fevereiro) entendi o ocorrido no último dia 29, quando viajei com meus sete irmãos e três de nós tivemos a bagagem violada no aeroporto. Levamos o caso ao conhecimento de uma funcionária da Avianca, que se limitou a lamentar e dizer que esse tipo de serviço era terceirizado e nada podia fazer. Ficamos pasmos com a indiferença e a aparente rotina de furto da bagagem dos passageiros. Agora está explicado.
FRANCISCO LIRA
Identifiquei-me muito com as histórias contadas. Há dezesseis anos, eu e minha família fomos furtados diante do balcão da Infraero em Cumbica, em frente ao portão de embarque internacional. A gangue levou dólares, passaportes e joias. Imploramos aos funcionários da Infraero que emitissem algum alarme, pois afinal os bandidos deviam estar próximos. Mas os policiais afirmaram que não havia nada a ser feito. Entramos com uma ação contra a Infraero e, passados catorze anos, a decisão judicial foi favorável à empresa, baseada no argumento de que nós fomos negligentes com nossos pertences. Se não há policiamento nem câmeras suficientes, a Infraero deveria assumir sua irresponsabilidade ou deixar de cobrar pelo desserviço que presta.
GIANCARLA MADUREIRA
Lamentável, além de inaceitável, como esses ladrões disfarçados conseguem agir livremente numa época em que qualquer ambiente de trabalho é monitorado.
REGINA AVEIRO TEIXEIRA
Durante todo esse tempo, nenhum funcionário das empresas aéreas ou da Infraero reconheceu os bandidos? Deve haver mais gente envolvida. Parabéns aos policiais pelo trabalho, mas é preciso dizer que faltam agentes infiltrados para descobrir logo esse tipo de esquema. É vergonhoso. Temos de aprender a operar como os aeroportos de fora.
EDUARDO C. PEREIRA
Quando vão começar a pegar as quadrilhas de deputados e senadores que agem no Congresso Nacional?
EDISON FERNANDES
Faltou a reportagem abordar casos de passageiros perseguidos por assaltantes fora do aeroporto. A vítima ideal é o executivo que desembarca no início da noite e leva apenas bagagem de mão, frequentemente contendo um laptop. Olheiros rondam as cabines de pagamento antecipado de táxi e informam o destino à quadrilha. Quando a pessoa vai entrar em casa, é surpreendida por um motoqueiro que anuncia o assalto, como aconteceu, em novembro, com minha mulher.
ANTONIO S. BIAGIOTTI
Os hambúrgueres de algumas lanchonetes da moda estão mais caros do que alguns rodízios de carne da cidade (“Cheese cifrões”, 15 de fevereiro). Impressiona perceber que esses locais atraiam a molecada, que continua sendo maioria entre os frequentadores. O custo dos empresários pode até ter aumentado, mas a porção de carne servida não é tanta assim.
ANTONIO JOSE G. MARQUES
No sábado passado, fui com amigos assistir ao espetáculo Cabaret e adoramos. Mas o Teatro Procópio Ferreira… que horror! Saguão estreito, fila da bilheteria misturada à fila para entrar, falta de espaço na antessala, toalete mal sinalizado, poltronas forradas por um plástico que esquenta à medida que o tempo passa, duras, desconfortabilíssimas, estreitas e baixas, deixando o pobre público quase de cócoras. E o espaço entre uma fila e outra é de mísero 1,57 metro! Pagamos 180 reais cada um para sofrer durante duas horas e meia. Procópio Ferreira merecia uma casa mais condizente com seu talento.
YARA LOPES CARDOSO
Parabéns pelo texto “A chave do trânsito” (15 de fevereiro). Em São Paulo, os caminhões viraram os vilões, mas não podemos viver sem eles. Também não parece haver preocupação do governo em oferecer-lhes alternativa. O próprio Rodoanel nem foi concluído e já está intransitável.
JÚLIO HAMILTON RUSSO
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