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Cartas sobre a edição 2150

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 18h58 - Publicado em 5 fev 2010, 13h02

ASSUNTOS MAIS COMENTADOS

Enchentes (capa)                 35%

Ivan Angelo                            20%

Mistérios da Cidade            11%

Reitor                                        6%

Outros                                    28%

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Enchentes

Beleza surpreendente que emerge da reportagem “Mergulhados no Caos” (3 de fevereiro). A sutileza do olhar do fotógrafo capturou uma imagem harmônica em seus elementos e cores: a maravilhosa coragem de Carlucio Santos Ladeira, que, com sua bicicleta, enfrenta a fúria da natureza. O ser humano é incomensurável em seu potencial.

SÔNIA HÁFEZ

Comoventes o estoicismo, o espírito de luta e o conformismo dessa gente. Lamentável o desprezo dos políticos — de todos os matizes e de todos os tempos — com o sofrido povo brasileiro. Será que algum dia teremos o privilégio de contar com um estadista que comece sua gestão pensando na educação, que é o mais básico dos direitos humanos? Enquanto não dispusermos de ensino de qualidade, continuaremos a viver no Terceiro Mundo, a despeito dos sonhos megalomaníacos de nossos dirigentes. Triste e lamentável.

SERGIO RODRIGUES

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Gostei muito da reportagem sobre alagamentos, em especial da parte sobre Tremembé, onde moro. Quero aproveitar para ressaltar o trabalho feito pela comunidade São Marcos, da Igreja Católica, que, em dias de enchentes muito altas, não importa a hora, socorre a população com refeições e cestas básicas.

MARIA CRISTINA OTTOBONI

De coração, sou extremamente solidário aos moradores de áreas afetadas pelas chuvas dos últimos dias. É triste ver famílias inteiras que perderam tudo, inclusive entes queridos, em enxurradas e deslizamentos. Contudo, é mais triste ainda ver que a prefeitura continua consentindo que muitos construam sua casa em área de risco. Se São Paulo fosse um município realmente sério e com planejamento, não veríamos cenas tão horríveis quanto as dos últimos dias.

DIÓGENES GOMES

Foi com uma revolta muito grande que terminei de ler a reportagem sobre as consequências de tantas chuvas, não somente para São Paulo. A natureza é incontrolável, sobre ela não temos soberania. Porém, mais implacáveis são as mãos e os pensamentos mesquinhos dos homens que não tratam de seu lixo material. De quem é a culpa? Das prefeituras? Do governo estadual? Da administração federal? De todos. A começar pela população, que precisa aprender a cuidar de suas propriedades privadas. Dos políticos, então, nem se fala. Quantas obras públicas ainda veremos paradas país afora?

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PATRÍCIA DE SANTANA BRITO HAWRYSZ

Ivan Angelo

Achei engraçada e criativa a forma como moradores de um condomínio resolveram um conflito de interesses com um proprietário do bar vizinho (“A guerra suja”, 3 de fevereiro). Dessa vez deu certo! Mas não recomendo que se use tal ideia para solucionar casos análogos. Nem sempre esse tipo de razoabilidade será encontrado, e as coisas podem virar caso de polícia. Devemos continuar a acreditar na capacidade do poder público de mediar conflitos e pacificar litígios. E também poupar as calçadas das “proezas” de nossos animais de estimação.

MARCOS BAZZANA DELGADO

A crônica mostra que, quando há vontade de grupo e consciência, é possível corrigir e mudar rumos sem “derramar sangue”. Mas o texto tem um lado muito triste para quem, como eu, é paulistano: a cidade, na verdade, não respeita seus cidadãos. Os serviços que deveriam estar do nosso lado, como o Psiu ou as subprefeituras, fazem pouco — quando fazem. Então, bem mais frequentemente do que gostaríamos ou do que seria necessário, vemo-nos em situações como a que Ivan Angelo relata. Falta muito para chegarmos à civilidade.

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MIRIAM KELLER

Acho que vou convocar meus vizinhos da Rua Bahia, em Higienópolis, para uma “guerra suja” num imóvel próximo. Estão reformando uma casa para transformá-la numa churrascaria. Quero saber onde os responsáveis pelo novo estabelecimento vão estacionar os carros numa rua que já não comporta nem o movimento de seus moradores. Não haverá espaço sequer para embarque e desembarque de passageiros. Será que os órgãos municipais responsáveis sabem da finalidade dessa obra?

TERESA M. NIGRI

Mistérios da Cidade

A revista tocou num assunto triste, mas da maior relevância (“Cremação em alta”, 3 de fevereiro). Há décadas, os fornos da Vila Alpina são insuficientes, e nossa prefeitura, como outras, julga-se no direito de ter exclusividade para vender caixões, transportar, sepultar e cremar nossos entes queridos. Além disso, confirma a impressão da incompetência do atendimento em repartições públicas. Ou seja, deixa muito a desejar. Quem já precisou sabe. O governo tem o dever, e não o direito, de prestar esse serviço. É um monopólio que deveria ser quebrado para, assim, deixar a iniciativa privada investir e prestar um serviço decente. Nossos governantes são competentes apenas em nos extorquir com impostos, taxas e multas.

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FRANCISCO RODRIGUES DE LIRA

A decisão de aumentar a capacidade do Crematório Municipal Doutor Jayme Augusto Lopes, na Vila Alpina, é o espelho fiel do péssimo planejamento que o governo municipal faz em São Paulo. Deveria, em vez disso, descentralizar o serviço, criando crematórios nas zonas Sul, Oeste e Norte. Isso contribuiria para aliviar o caótico trânsito da cidade.

ORLANDO MOSCHINI

Reitor da USP

Não sei se notaram, mas, para a cerimônia de posse do novo reitor, foi convidado o Coral Lírico do Teatro Municipal em vez do enorme coral da própria universidade, o Coral USP (“Ele diz que vai botar ordem na casa”, 3 de fevereiro). Estou esperançosa, por ter agora um dirigente com dotes musicais. Talvez ele consiga colocar ordem em tudo na USP, inclusive na área artística. A universidade, que vive mais de fama que de resultados, precisa de um homem com tal currículo, que faça todo mundo produzir.

RENATA ZWEI AUGEN

Programa de metas

Sobre a matéria “Agora dá para cobrar as promessas” (27 de janeiro), o Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM) esclarece que: ß em setembro de 2008, a prefeitura publicou um edital de licitação técnica e juridicamente inconsistente; ß o TCM suspendeu a licitação e indicou oficialmente a necessidade de ajustes no edital para, então, a prefeitura poder dar prosseguimento ao certame; ß a prefeitura nunca apresentou as reformulações requeridas; ß no dia 16 do mês passado, antes da publicação da citada reportagem, a prefeitura publicou no Diário Oficial da Cidade de São Paulo a revogação da mesma licitação. Portanto, não cabe ao TCM a responsabilidade pela não realização da concorrência para a compra de câmeras de monitoramento.

SAMIRA MANFRINATO – Tribunal de Contas do Município

Walcyr Carrasco

Walcyr, tenho 15 anos e li o que você escreveu em VEJA SÃO PAULO sobre a falta que sente dos personagens das novelas que escreve (“Vida de escritor”, 27 de janeiro). Achei muito interessante porque, ao mesmo tempo que é bom, seu trabalho deve ser angustiante, não é? Eu, às vezes, sinto isso quando termino de ler um livro. Embora possa lê-lo quantas vezes quiser, sinto falta de saber mais sobre a vida dos personagens.

LÍVIA SOARES DE OLIVEIRA

IPTU

Após o fechamento desta edição, na quinta (4), o Grupo Santander Brasil anunciou que o edifício-sede do Banco Real, na Avenida Paulista (citado na página 37, na reportagem “Os campeões do IPTU”), foi vendido por 270 milhões de reais. O comprador é a companhia de gestão de investimentos Brazilian Capital, controlada pela Brazilian Finance & Real Estate. O banco compromete-se, contudo, a continuar zelando pela manutenção da Alameda das Flores, ao lado do prédio.

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