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Parabéns a VEJA SÃO PAULO pela ousadia em registrar o curso teológico do senhor Malafaia (“Quem quer ser pastor?”, 16 de janeiro). Fiquei impressionada com o que se tornou o mundo neopentecostal: dinheiro gera dinheiro e cada vez mais dinheiro. Uma tristeza! Sou membro de uma igreja em que os pastores têm remuneração e benefícios suficientes para viver do Evangelho, como ordenou o apóstolo Paulo. Fico curiosa para saber que tipo de mensagem é pregada nos púlpitos por esses novos profissionais do (super)mercado da bênção, em que o milagre comprado se sobrepõe (e muito) à mensagem central das Escrituras. Uma pena!
CLAUDINÉIA REGINA BENTO
Os sacerdotes da mídia, como Silas Malafaia e Edir Macedo, vendem indulgências em troca de riquezas, sucesso e solução de todos os problemas. É inaceitável tanta fraude à luz dos holofotes. Eles ganham salários de até 22 000 reais sempre na informalidade. Não recolhem impostos e nem mesmo colaboram com a previdência social. Ou seja, realizam atos pecaminosos.
JOSÉ LAURO COUTINHO – Presidente do Sindicato dos Ministros Religiosos Evangélicos e Trabalhadores Assemelhados do Estado de São Paulo
Eu me converti em 1992, quando a “profissão” de pastor não era tão atrativa. Atualmente, uma multidão ávida se afirma vocacionada para tal cargo. Por quê? Será realmente vocação divina? E a questão do preparo? Tal responsabilidade requer experiência, conhecimento bíblico e outras competências para lidar com seres humanos complexos. Lamento essa busca frenética pelo pastorado. O despreparo tem gerado frutos amargos. Não é por acaso que está havendo uma quantidade considerável de pessoas que afirmam não pertencer a nenhuma religião.
PEDRO LUIZ DE ALMEIDA
É uma vergonha falar que o amor de Jesus se tornou uma profissão. Ele nos deu tantos ensinamentos. Que tenha piedade dessas pessoas que não conseguem retribuir tudo de lindo que receberam de graça e precisam fazer disso um comércio.
PRISCILA SALGUEIRO
Sou pastor presbiteriano há quase trinta anos. Nem todos os chamados evangélicos pensam igual. Para nós, um pastor é um servo de Deus. Os seminários não são faculdades, mas restritos aos estudantes que vivem quatro ou cinco anos em um ambiente devocional, sem esquecer o apuro no estudo. Poucos recebem mais do que o piso salarial, equivalente a cinco salários mínimos, e não temos nada parecido com “produtividade”. Ensinamos que o dízimo é bíblico, mas ninguém é constrangido a dá-lo. Rejeitamos completamente a ideia de profissão. Não participamos de sindicatos, somos autônomos.
FERNANDO COSTA
Sugiro que seja feito um levantamento sobre a remuneração dos empreendedores de casas noturnas, motéis e bares, sem se esquecer de realizar uma comparação, de modo que, no final, se possa dizer quem deixa mais benefícios para a sociedade.
MÁRCIA CONTRO
Achei muito interessante a reportagem que mostra como alguns líderes evangélicos conduzem o “negócio da fé”. Porém, esquecem-se de que a Igreja tem um único dono e de que é a ele que todos vão prestar contas: Jesus Cristo.
DOUGLAS FLINTO
Quanto aos salários dos pastores, acho muito justo que eles recebam tais valores. Têm uma função difícil, dedicando-se de corpo, alma e espírito ao próximo, resgatando vidas do fundo do poço, de alcoólatras, drogados, bandidos e enfermos. Eu mesmo sou adepto de uma dessas igrejas citadas na reportagem e só tenho a agradecer a meu pastor, pois eu e minha família somos bastantes abençoados e prósperos.
ALEXANDRE VICENTE
Chocante a imagem de um marmanjo danificando com seu skate um banco recém-instalado na Praça Roosevelt (“Confusão sobre quatro rodinhas”, 16 de janeiro). Mais chocante ainda é o argumento usado, aquele que infelizmente tem sido ouvido com muita frequência: “Temos o direito de nos divertir”. Creio que já passou da hora de explicar a essas pessoas que a cada direito corresponde um dever e que o direito deles de usar o skate termina quando começa o direito de outras pessoas de permanecer em paz e segurança naquele local.
VERA AUGUSTA BERTOLUCCI
Antes da reforma, quem ficava na praça enquanto estava claro (porque não era iluminada) eram os skatistas. Durante a noite, eram os mendigos. Sobre o barulho à noite, não é estranho a quem mora lá, pois no fim da esplanada fica a Rua Augusta, que está longe de ser um lugar tranquilo. O skate é uma atividade de lazer que ocupa os jovens com algo construtivo. Os praticantes também são cidadãos.
ADRIANO DELFINO
Um guarda-civil metropolitano corre o risco de ser exonerado por ter imobilizado, e não agredido, um skatista, comprometendo o sustento de sua esposa e filhos. É mais uma prova de que neste país a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. O policial não errou sozinho, pois, desde quando a praça foi inaugurada, ficou claro que a falta de normas para o uso estava trazendo transtornos a todos os cidadãos que frequentam o lugar. Na verdade, o erro começou no projeto de reforma, porque o tipo de pavimento propiciou que a área se tornasse sobretudo uma pista de skate.
ANDRÉ RICARDO POLASTRI
Achei ótima a reportagem “Varandas incrementadas” (16 de janeiro). A sacada do meu apartamento é, de fato, o lugar mais agradável da casa. Justifica-se que as construtoras valorizem esse espaço, mas somente no caso dos imóveis residenciais. Atualmente, quando se procura uma área comercial, a maioria dos lançamentos tem uma injustificável varanda. Se quero uma sala para um consultório médico, o que faço com esse espaço? Churrasco? Ponho uma rede?
AUGUSTO PARANHOS JR.
Fiquei surpreso com a avaliação do filme O Som ao Redor (16 de janeiro). Classificá-lo apenas com uma estrela não faz jus à qualidade da obra. Os atores cumpriram bem seu papel e o som é de inegável qualidade — fato raríssimo no cinema brasileiro —, assim como a imagem.
CARLOS ALBERTO FREIRE
Foi hilário e instrutivo o artigo de Ivan Angelo (“O eu como paisagem”, 16 de janeiro). Há mais uma contribuição da corte francesa, de Luís XV, que disse: “Depois de mim, o dilúvio”.
LEILA DE OLIVEIRA
Correção: ao contrário do que foi publicado na legenda da página 75 da reportagem “Segredos de verão” (28 de novembro de 2012), a foto de Moreré não retrata uma das varandas da Villa Boypeba, mas sim o hotel Alizées Moreré.
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