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Carnaval de rua rende mais que o sambódromo, diz Haddad

Além disso, o investimento da prefeitura nos blocos é bem menor que o aplicado nas escolas de samba

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h20 - Publicado em 6 fev 2016, 19h40

O prefeito Fernando Haddad destacou na sexta (5) o crescimento da receita criada na cidade pelo carnaval. Segundo ele, o valor das atividades ligadas à festa deve chegar próximo a 650 milhões de reais. Dados de estudo do Observatório de Turismo e Eventos apontam que dois anos atrás, em 2014, essa receita total era de 278,6 milhões de reais.

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A diferença entre o que é gerado pelo carnaval de rua e o sambódromo também cresceu. Em 2014, os blocos giraram 181 milhões de reais, e o sambódromo, 97 milhões de reais.

“O retorno econômico para a cidade tem sido digno de nota. A estimativa da SPTuris é que gire a economia em torno de 400 milhões de reais e o carnaval do sambódromo, das escolas, alguma coisa em torno de 250 milhões de reais, então estamos falando de 650 milhões de reais de atividade econômica envolvendo o carnaval, entre hotéis, restaurantes, todas as atividades afins”, destacou o prefeito ao acompanhar a abertura da festa no camarote da Prefeitura no Anhembi.

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O prefeito afirmou que é natural que a diferença cresça, pois o carnaval de rua tem grande potencial de crescimento.

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“Gera mais atividade econômica porque são mais dias, são mais blocos, é na cidade inteira, as estimativas são bastante realistas e era natural que fosse assim. São Paulo é a maior cidade do país e uma cidade que dispensava a população durante a semana de carnaval, hoje é uma cidade que convoca a população a permanecer na cidade e a brincar o carnaval nos blocos”, disse o prefeito.

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O filão do carnaval de rua se torna ainda mais relevante para a economia da cidade, pois demanda menos investimentos. O desfile das escolas tem investimentos de 34 milhões de reais da prefeitura neste ano, ante apenas 10 milhões de reais para os blocos de rua.

Neste ano, a capital contabiliza 360 blocos, um crescimento de 36% em relação ao ano passado, segundo o secretário de Cultura, Nabil Bonduki. “A tendência do carnaval de rua é crescer cada vez mais. O Anhembi tem um formato que não deve crescer porque tem um número delimitado de pessoas que pode comportar o sambódromo”, afirmou o secretário.

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