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Capital pode instalar tendas e usar Exército contra dengue

Prefeitura quer evitar em 2016 aumento de casos da doença, como aconteceu neste ano 

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h57 - Publicado em 21 out 2015, 12h02

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo diz que, desde setembro, técnicos se reúnem a cada quinze dias para discutir ações de combate à dengue. Na capital, o número de casos da doença mais que triplicou neste ano em relação ao ano passado: foram 99 000 casos confirmados até a primeira semana de setembro, ante 29 000 em todo o ano de 2014. Houve 22 mortes – em todo o ano de 2014, foram 90.

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A pasta diz que está finalizando o Plano Municipal de Combate ao Aedes aegypti 2016, mas não informou a data de divulgação das ações contidas nele. Segundo a secretaria, a instalação de tendas para atendimento de pacientes com a doença não está descartada.

“A secretaria prevê, se necessário, implantação de tendas, como já feito neste ano, além de nova capacitação com as unidades públicas e privadas sobre o protocolo de atendimento e identificação dos casos suspeitos da doença para reduzir o agravamento e os óbitos”, disse em nota oficial.

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Neste ano, foram instaladas nove tendas na cidade nas zonas Norte, Sul, Leste e Oeste. A região norte, que concentrou o maior número de casos, recebeu três estruturas.

Outra ação que aconteceu neste ano e também pode fazer parte das medidas do próximo verão é a participação do Exército. A pasta prevê ainda a realização de campanhas educativas em escolas e centros culturais e esportivos. “Também serão feitas reuniões nas comunidades.”

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Equipes estão visitando locais considerados propícios para a proliferação das larvas do mosquito, como borracharias, cemitérios, estações rodoviárias, transportadoras e oficinas de funilaria. A pasta informou ainda que conta com 7 000 agentes comunitários de saúde e 2.500 agentes de zoonoses para a realização do serviço ao longo do ano.

Lei

Neste mês, o prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou lei que permite a agentes sanitários entrarem à força em imóveis particulares para a realização de ações de combate à dengue e à chikungunya. A medida vale para registros de recusa ou ausência de moradores. 

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