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Cambistas ameaçam fãs durante venda de ingressos para show da banda BTS

Ingressos para apresentação do grupo começaram a ser vendidos nessa segunda-feira (11) e esgotaram rapidamente; organização anunciou data extra

Por Guilherme Queiroz
Atualizado em 11 mar 2019, 18h57 - Publicado em 11 mar 2019, 18h55

A venda de entradas para o show da banda sul-coreana Bangtan Boys, conhecidos como BTS, que ocorreu na bilheteria do Allianz Parque, foi marcada por confusão. O grupo se apresenta na capital no dia 25 de maio, e fãs acampavam na frente do estádio desde o dia 18 de fevereiro, tentando garantir entradas. Os bilhetes se esgotaram rapidamente para a data, e o grupo já anunciou um show extra no dia 26 de maio.

Filas se estenderam desde o portão B do Allianz até o quarteirão do Shopping West Plaza, dando a volta pela Praça Conde Francisco Matarazzo Júnior, em um percurso de quase 1 quilômetro. Pela madrugada, fãs começaram a chegar ao local, para se juntar aos que acampavam. “Viemos aqui às 3 horas da manhã”, conta Rosely Zamariola, dona de casa moradora da Zona Norte, que estava aguardando com a filha Fernanda na calçada do estádio.

Fãs relataram a reportagem que na parte da manhã houve muita confusão. “Cambistas chegavam em bandos e começaram a ameaçar as meninas que acamparam para tentar entrar na fila”, conta a auxiliar de farmácia Raquel Santos. Pais que aguardavam os filhos na fila relataram a reportagem que os cambistas teriam mostrado facas para tentar se enfiar na frente dos jovens.

Fila se estendia pela lateral do estádio e contornava a Praça Conde Francisco Matarazzo Júnior (Guilherme Queiroz/Veja SP)

“O ingresso online esgotou em quinze minutos”, relata Rogério Volney, que acompanhava as duas filhas na fila. “Os cambistas já revendiam direto para quem fica mais atrás na fila”, conta o massoterapeuta. Alguns dos que acampam no local desde fevereiro não conseguiram pegar ingressos nos setores desejados. “Queria ir no soundcheck (setor mais próximo ao palco), mas só consegui cadeira”, conta a estudante que preferiu se identificar pelo apelido Lolla Skye.

Houve também casos de desmaio. “Eles (os seguranças) não deixam sair para fazer xixi, senão não podia voltar para o mesmo lugar depois”, reclama Raquel. Quem conseguia comprar o ingresso ainda tinha que ficar atento na saída da bilheteria, “estavam roubando as entradas do pessoal”, completa.

Por volta das 15h, a Polícia Militar chegou ao local, e começou a abordar pessoas que eram denunciadas como cambistas pelos fãs. “Depois que eles chegaram, a confusão parou”, conta Raquel. Os valores de revenda chegavam a ser cinco vezes o preço original das entradas. Os ingressos mais baratos, que custam 125 reais, eram revendidos a 800 reais de forma clandestina.

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