Continua após publicidade

Cachorro-quente e vinho podem dar “match” em Congonhas

Na área de embarque do aeroporto, os passageiros encontraram um acompanhamento inusitado para o sanduíche queridinho dos paulistas

Por Gabriela Santos
Atualizado em 11 dez 2018, 16h27 - Publicado em 10 dez 2018, 20h05

Já pensou em harmonizar cachorro-quente com uma taça de vinho? O pão recheado de salsicha e outros complementos pode cair bem com refrigerantes e cervejas, mas os passageiros do aeroporto de Congonhas estão optando por uma combinação mais inusitada, com uma taça, em especial de tinto, na hora de traçar o sanduíche, querido por muitos paulistanos.

Não raro, é possível observar viajantes comendo cachorros-quentes da marca Doog, inaugurada em junho de 2016 na área de embarque, acompanhados de taças de vinho vendidas pela importadora Grand Cru, instalada ao lado da lanchonete em dezembro do mesmo ano.

Combinação inusitada: passageiros com cachorros-quentes e vinho na mesa (Divulgação/Divulgação)

A proximidade das duas lojas, localizadas em frente ao portão de embarque número 4 , com vista para a pista de pouso e decolagem, parece favorecer a combinação. “Sempre vejo um pessoal comendo cachorro-quente e tomando um vinho, observando a vista, os aviões”, comenta Carlos Alberto Diaz, gerente da Doog há mais de um ano.

“Isso aqui não acontece não, nossos clientes só consomem nossos vinhos e petiscos”, afirmou um funcionário da importadora Grand Cru quando questionado sobre a curiosidade, visivelmente incomodado. “Eles ficam bravos porque as mesas deles ficam sujas com os cachorros-quentes”, brinca o gerente da loja de sanduíches.

Continua após a publicidade
Divisão de espaços: loja de vinhos e de sanduíche no aeroporto de Congonhas (Divulgação/Divulgação)

Mesmo causando algum incômodo, a máxima “o cliente tem sempre razão” parece ser seguida à risca em ambos os estabelecimentos, já que a combinação continua sendo feita pelos pagantes, seja nas mesas da Doog ou da Grand Cru.

Para harmonizar sanduíche e vinho, gasta-se pelo menos 55 reais, já que as oito opções de cachorros-quentes custam entre 20 e 26 reais, e um copo de vinho da Gran Cru, 35 reais. A conta pode ficar ainda mais cara se o cliente optar por uma garrafa da bebida, cujos valores começam em 79,90 reais e podem passar dos 1 500 reais.

Italian: cachorro-quente com molho de tomate e queijo, escolhido para harmonizar com vinho (Divulgação/Divulgação)

De acordo com o responsável pela operação da Doog, o sabor mais pedido na hora da harmonização é o italian (22 reais), que leva, além do pão e da salsicha, molho de tomate e lascas de queijo grana padano.

Para o sommelier executivo da Grand Cru, Massimo Leoncini, a acidez do vinho deve ser levada em consideração por conta da gordura da salsicha. “Se o sanduíche levar ketchup, é melhor provar um vinho com resíduo de açúcar mais alto”, exemplifica.

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Para curtir o melhor de São Paulo!
Receba VEJA e VEJA SP impressas e tenha acesso digital a todos os títulos Abril.
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.