Após críticas a vídeo envolvendo Bolsonaro, Burger King toma providência
Caso circulou nas redes sociais nesta semana; entenda
Na última terça (16), causou polêmica na internet um vídeo no qual clientes do Burger King tentam utilizar o auto-atendimento da rede com o nome “Bolsonaro”, mas são impedidos pelo sistema digital da rede de fast-food. Em vez de finalizar o pedido, a tela mostra a seguinte mensagem: “O BK Brasil repudia qualquer ato de discriminação racial, de gênero, classe social ou de qualquer outro tipo. Nossa empresa preza pela igualdade e diversidade.”
Na sequência, os jovens (aos risos) tentam realizar outra compra utilizando o nome “Lula”. O aparelho, diferentemente da tentativa anterior, libera a venda.
O caso gerou revolta nas redes sociais e o Burger King se posicionou afirmando que a empresa é apartidária e que bloqueou o nome de todos os candidatos dessa eleição ao Planalto, além de associados políticos ao pleito, em seus terminais de atendimento.
Além disso, a marca também alterou a mensagem de bloqueio que aparecia anteriormente. Saiu de cena a nota de repúdio por atos de discriminação raciais e de gênero. Agora, aparece apenas “nome ou termo digitado não é válido. Por favor, escreva novamente”. A empresa afirma que a mudança foi feita para considerar o cenário eleitoral atual.
Confira o posicionamento em texto e vídeo:
“O BURGER KING® do Brasil esclarece que não apoia nenhum candidato ou grupo político. Segundo a rede de fast-food, os terminais de autoatendimento não permitem a utilização do nome de qualquer candidato relacionado à eleição presidencial atual. A marca informa que a partir de agora, para evitar possíveis associações políticas, também bloqueou outros nomes que possam ser relacionados à disputa. Além disso, a mensagem padrão utilizada para evitar termos discriminatórios foi agora atualizada para considerar o cenário eleitoral atual. O BURGER KING® do Brasil reforça que é uma empresa apartidária e que todos são sempre bem-vindos.”