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Bolsonaro sobre texto no WhatsApp: só passei para meia dúzia de pessoas

Declaração foi feita na manhã deste sábado, em frente ao Palácio da Alvorada

Por Estadão Conteúdo
18 Maio 2019, 13h47

O presidente Jair Bolsonaro disse que apenas repassou a “meia dúzia de pessoas” o texto compartilhado por ele ontem no WhatsApp que diz que o Brasil fora de conchavos é “ingovernável”. O compartilhamento do texto foi revelado ontem pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. “O texto? Pergunta para o autor. Eu apenas passei para meia dúzia de pessoas”, afirmou, ao ser questionado pela imprensa em frente ao Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência, nesta manhã.

O presidente disse a crianças que o aguardavam na porta do Palácio que “há gente ruim no Brasil”, mas que o “bem sempre vence o mal”. Bolsonaro tirou fotos com um grupo de uma escola da capital, que fazia um passeio cívico pela cidade.

Ele ficou cerca de 15 minutos conversando com as crianças e se deixando fotografar. Em tom professoral – e próximo às câmaras e profissionais da imprensa – Bolsonaro passou o recado às crianças: “Meu sonho de ser presidente é para ajudar o Brasil. Tem muita gente ruim no Brasil, sabia? Mas o bem sempre vence o mal”, afirmou. “Uma coisa muito importante é a verdade”.

Nesta manhã, Bolsonaro recebeu o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, que chegou por volta de 9h40 ao Palácio, onde permaneceu por menos de duas horas. Heleno chegou dirigindo o próprio carro, acompanhou a sessão de fotos do presidente e, ao ser perguntado sobre o texto compartilhado, disse “nada a comentar”.

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A primeira-dama, Michele Bolsonaro, também acompanhou o marido no rápido encontro com as criança. Vestindo camisa da seleção brasileira com o número 17 e o nome Bolsonaro grafados, short e chinelo, o presidente abraçou várias crianças enquanto perguntava: “eu sou um cara legal? Você gosta de mim?”. Ele questionou ainda o que elas gostariam que ele fizesse para o Brasil e disse para que obedecessem “primeiro papai e mamãe” e depois as professoras “que ensinam coisas importantes, como português e tabuada”.

A maior parte do grupo era formada por crianças de 4 a 12 anos da Escola Classe do SRIA – escola pública do Guará, cidade nos arredores de Brasília – que fazia um passeio visitando pontos turísticos pela cidade. Na conversa, Bolsonaro disse que iria até a escola para hastear a bandeira e cantar o hino nacional. “Ele está querendo ir, disse que a assessora vai marcar”, relatou a vice-diretora da escola, Cárita Alessandra Sá, responsável pelas 108 crianças que foram ao local em dois ônibus.

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