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Bolsonaro diz em hebraico que ama Israel

Frase foi dita durante cerimônia oficial em Tel Aviv ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a quem chamou de irmão

Por Estadão Conteúdo
31 mar 2019, 12h37

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, destacou em Israel que o Brasil retornou o tratamento equilibrado às questões relacionadas ao Oriente Médio. Em cerimônia oficial em Tel Aviv ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a quem chamou de irmão, enfatizou que cooperação nas áreas de segurança e defesa interessam muito ao Brasil. “Pretendemos aproximar nossos povos, nossos militares, nossos estudantes, nossos cientistas, nossos empresários e nossos turistas”, citou, após participar de honras militares, ouvir os hinos nacionais, fazer revista da guarda de honra e cumprimentar as delegações.

Na abertura e no final de seu discurso, que durou seis minutos, o presidente disse em hebraico, “eu amo Israel”.

Bolsonaro salientou que se trata de uma visita a Israel em menos de 100 dias de seu governo – ele já esteve na Suíça, nos Estados Unidos e no Chile. Agradeceu a presença de Netanyahu na cerimônia de sua posse, em janeiro, pontuando que se tratou da primeira visita de um chefe de governo israelense ao país. Também voltou a agradecer a ajuda do primeiro-ministro na tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, no primeiro mês do ano. “Isso jamais será esquecido.”

Bolsonaro comentou que o governo está firmemente decidido em fortalecer parceria entre Brasil e Israel, mas lembrou que os países se afastaram no passado. “Mas Deus sabe o que faz, e voltamos”, disse, acrescentando que as duas nações prezam a democracia e que podem alcançar grandes feitos. No início de sua fala lembrou que seu nome também é Messias e recordou outras visitas que fez ao país, inclusive quando foi batizado no Rio Jordão. “Foi uma emoção com compromisso, uma fé verdadeira, que me acompanhará pelo resto da vida”, descreveu.

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Ele relatou ainda que falou várias vezes durante a campanha que Israel não é tão rico como o Brasil em recursos naturais e “outras coisas”. “Mas olha o que eles não têm e o que são. Olhe o que nós temos e o que não somos”, comparou. O presidente também disse que dois milagres aconteceram com ele, uma é estar vivo, após o esfaqueamento que sofreu, e a outra foi ser sido eleito. “Fui eleito presidente com um clima hostil a minha pessoa, mas eu tinha uma coisa que eles não tinham: o povo ao meu lado.”

Após a cerimônia oficial, a comitiva brasileira se desloca para o hotel em Jerusalém. À tarde, Bolsonaro se reúne com Netanyahu. Há previsão de uma declaração conjunta às 19h15 (13h15 de Brasília). Antes disso, deverão ser assinados acordos entre os países.

Fazem parte da comitiva de Bolsonaro os ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque; de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes; de Relações Exteriores, Ernesto Araújo e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, além do chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Brigadeiro Raul Botelho; o secretário de Agricultura e Pesca, Jorge Seif Junior; os senadores Flávio Bolsonaro (PSL-SP), Soraya Thronicke (PSL-MS) e Chico Rodrigues (DEM-RR) e a deputada Bia Kicis (PSL-DF).

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