Bienal de SP: especialistas indicam obras imperdíveis
Para percorrer os 36 000 metros quadrados do prédio e admirar todas as instalações, fotografias e vídeos expostos, é preciso ter muito tempo disponível
A 29ª Bienal de São Paulo vai até 12 de dezembro e réune mais de 600 obras, de 159 artistas, espalhadas pelos três pavimentos do pavilhão do Parque do Ibirapuera. Para percorrer os 36 000 metros quadrados do prédio e admirar todas as instalações, fotografias e vídeos expostos, é preciso ter muito tempo disponível. Para quem não quer perder o maior evento de arte da cidade, mas planeja uma visita mais objetiva, conversamos com cinco especialistas da área, que indicaram, cada um, cinco obras imperdíveis da mostra.
+ Bienal: Ibama revoga licença e retira urubus de obra de Nuno Ramos
+ Confira 25 obras da 29ª Bienal de São Paulo
+ 29ª Bienal de São Paulo: sopro de vida
+ Bienal de SP: galerias e museus da cidade têm mostras paralelas
+ Veja mapa com a localização exata das obras da 29ª Bienal de SP
Alguns artistas são recomendados por mais de um especialista, caso do belga Francis Alÿs, que filmou tornados e tempestades de areia no México. O forte conjunto de fotografias da americana Nan Goldin também aparece mais de uma vez em nossa lista. Ela registrou sua própria intimidade e a de seus amigos (inclusive em cenas de sexo), desde 1979.
A polêmica instalação ‘Bandeira Branca’, do paulista Nuno Ramos, é outra obra que não podia ficar de fora. Os três urubus que viveram por treze dias no vão central da Bienal causaram protestos e pichações até que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) retirou os animais, na última quinta (7), para devolvê-los ao habitat natural, em Itabaiana (Sergipe). A obra segue ocupando seu espaço e, mesmo sem as aves, ainda é uma atração recomendada pelos críticos.
Confira abaixo cinco roteiros para curtir a Bienal indicados pelos especialistas: