Benina resgata o espírito da antiga Vila Madalena
Estabelecimento combina receitas caseiras, bons drinques e ambiente de boteco
Antes de a Vila Madalena ser ocupada por endereços de perfil mais arrumadinho, predominavam no bairro lugares com o espírito singelo do Benina, inaugurado dois meses atrás na Rua Girassol. A casa não chega a ser um boteco, mas parece, por causa do clima caseiro e por servir receitas da família da proprietária — a artista plástica Fernanda Levorin. Coisa rara hoje em dia, ela costuma circular entre as mesas para saber se os clientes aprovaram os petiscos e as bebidas. Simples, o local divide-se em um arejado mezanino e um terraço logo na entrada. Ali, chama atenção uma parede coberta por uma coleção de mais de sessenta latas (de biscoito, azeite, chá, bala, chocolate, charutos…).
O nome do bar homenageia a falecida avó de Fernanda. Veio do caderno de receitas dela, por exemplo, a fórmula do trivial bolinho de carne moída (R$ 16,00 a porção). A mãe e a tia da anfitriã também contribuíram com seus dotes culinários — a primeira ensinou a fazer o pernil assado que recheia um saboroso sanduíche no pão francês (R$ 14,00); a segunda, o cuscuz de camarão (R$ 8,00), em porção individual. Na restrita carta, as sugestões para bebericar incluem cervejas em garrafa grande (Itaipava Premium, R$ 5,50; Bohemia e Original, R$ 6,90 cada uma; Norteña, R$ 14,50) e caipirinhas (de lima-da-pérsia, R$ 12,90). Dica: há um interessante drinque ainda fora do cardápio, o refrescante momokawa (R$ 15,00). Trata-se de um mojito (R$ 15,00) preparado com saquê no lugar do rum.
BEBIDAS ✪✪ | AMBIENTE ✪✪ | COZINHA ✪✪✪