Bate-bola com Patricia Tranvouëz
Em visita a São Paulo, a diretora-geral da Kenzo Parfums imagina a capital num frasco
Se São Paulo fosse um perfume, que cheiro teria?Forte, feito a partir de notas contrastantes, que transmitem energia, vibração, modernidade e refletem a mistura de culturas e etnias. Só deixaria o trânsito da cidade de fora dessa composição.
Qual é o seu cheiro preferido?
De cravo, que me lembra a Ásia, onde morei, de flores de laranjeira e de
doces — especialmente de chocolate.
De que perfume sente saudade?Do cheiro dos meus três filhos, quando eram bebês. Infelizmente, é impossível de reproduzir.
O que é melhor: comprar, ganhar ou dar um perfume? Comprar. É uma escolha muito pessoal. Só dou de presente quando sei exatamente que perfume minhas amigas, meus filhos ou alguém da minha família usam. Ainda assim, prefiro não arriscar. Livros são opções mais certeiras.
Luxo é… Ocupar o meu tempo só com o que me faz bem.
Qual é a marca do seu estilo?Gosto dos contrastes. Isso vale para as cores (pink, laranja, roxo e vermelho) e para os estilos — combinar um sapato sofisticado com jeans. Se não puder ousar na roupa, brinco com o esmalte.