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Mulher denuncia ataque verbal de motorista de aplicativo

Procurada, a 99 informou que bloqueou o condutor

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
11 set 2017, 20h33

Uma mulher chamada Gabriela Balbino denunciou em sua página no Facebook neste domingo (10) um caso de ataque verbal envolvendo um motorista do app de transporte particular 99.

Na publicação, que já teve mais de 31 000 compartilhamentos, ela afirma que o homem, chamado Adelson, chegou a ameaçá-la de largá-la no meio da rua durante uma corrida.

Procurada pela reportagem, a empresa informou que o condutor teve acesso bloqueado ao aplicativo. Disse ainda que está em contato com a passageira.

Segundo o relato, ao sair de um bar localizado na Consolação, Gabriela acionou um motorista chamado Adelson pelo ferramenta 99 POP, que a retornou com uma ligação e disse que ia buscá-la. Ainda no telefone, segundo consta, ele a chamou de gatinha (confira a publicação na íntegra abaixo).

Ao entrar no carro, ela conta que perguntou o nome do motorista, para se certificar de que se tratava da pessoa correta, e ele, ofendido, começou a reclamar.

Adelson não parava de me atacar verbalmente e de ameaçar me largar no meio do nada, enquanto eu tentava acalmá-lo e explicar que eu só havia perguntado seu nome, não havia motivo para tanta revolta”, disse.

Eu só parei de tentar acalmá-lo, parei de responder, o que o fez começar a dizer que eu estava sendo mal educada com ele, que eu ia pra balada e não sabia beber”, escreveu.“Adelson não parou por nenhum instante de me atacar e me ameaçar, inclusive até fez graça ‘fica sendo mal educada comigo depois vai reportar pra 99 que eu assediei’”.

Depois de uma tempo, ela  conta que pediu então para ele cancelar a corrida e saiu correndo do carro enquanto ele continuava a xingá-la. “Corri até achar um posto de gasolina, onde os frentistas me disseram onde eu estava e eu pude pedir um táxi branco que me levou pra casa enquanto eu segurava o soluço no banco de trás”.

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Acabei de receber uma mensagem de uma mulher que sofreu assédio desse mesmo motorista no mês passado. Ela avaliou Adelson negativamente, avisou a empresa sobre o assédio. E mesmo assim, hoje, foi esse cara que atendeu a minha corrida“, escreveu, ao final do texto. Ainda, segundo o relato, ela deve fazer um boletim de ocorrência sobre o caso.

Resposta da empresa

Em nota, a 99 informou “que repudia o ato de assédio e se solidariza com todas as mulheres que vivenciam esse tipo de violência. Estamos em contato com a passageira Gabriela Balbino, que publicou, neste final de semana, nas redes sociais, relato de um caso durante corrida do 99POP em São Paulo. Bloqueamos o acesso ao app do motorista denunciado e estamos oferecendo o apoio necessário à Gabriela.”

(Reprodução / Facebook/Veja SP)
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