As propostas dos postulantes ao governo para evitar nova crise hídrica
Na reportagem de capa da semana de VEJA SÃO PAULO, conheça as principais propostas dos favoritos a ocupar o Palácio dos Bandeirantes
Na reportagem de capa da semana de VEJA SÃO PAULO, conheça as principais propostas dos favoritos a ocupar o Palácio dos Bandeirantes, em uma disputa ofuscada pela tensa corrida presidencial. Clique para ler o texto completo e, a seguir, confira as ideias dos concorrentes sobre um tema que mobiliza o eleitor.
Há risco de ocorrer uma nova crise hídrica?
João Doria: Fazendo as obras necessárias de engenharia hídrica para garantir que os reservatórios da Grande São Paulo não sofram em períodos prolongados de seca, como ocorreu há quatro anos, a resposta é não. Nós vamos incentivar, durante meu mandato, o uso racional da água, trabalhando mais para o bônus do que para o ônus, oferecendo condições vantajosas a empresas e residências que saibam usar os recursos naturais de forma adequada.
Márcio França: A estiagem deste ano é pior que a vista em 2014, mas, graças às obras milionárias da Sabesp, as represas foram interligadas. Para 2018 não temos uma situação alarmante. Podemos aplicar novamente a política de bônus, mas primeiro vamos começar uma grande campanha para dizer às pessoas que reduzam o consumo, que controlem os gastos. O paulista fez muito bem, economizou 35% há quatro anos. Além disso, vamos isentar de ICMS a água de reúso. Tratase de um grande incentivo.
Luiz Marinho: Vamos realizar campanhas permanentes e investir o que for necessário. Em São Bernardo do Campo fiz dezenas de obras de contenção de enchentes, muitas delas prejudicadas por não receberem recursos estaduais prometidos pelo então governador Geraldo Alckmin. Farei um planejamento a longo prazo. Há quantos anos não é construído um reservatório novo na Grande São Paulo? Trazer água de longe é muito mais caro. Criarei um novo reservatório na região metropolitana.
Paulo Skaf: Mais do que aplicarmos multas a quem consumir em demasia, nós vamos promover diversas campanhas educativas e adotar novamente a política de bônus em São Paulo. Mas é importante que a Sabesp contenha os vazamentos. Eu não conheço nenhuma empresa no mundo que jogue fora parte significativa da sua produção e que dê certo nos negócios. O que precisa ser feito é combater as perdas nas redes da Sabesp, que chegam a 40% do total captado nos nossos mananciais.