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As propostas de cada candidato a governador para a Cracolândia

Na reportagem de capa da semana de VEJA SÃO PAULO, conheça as principais propostas dos favoritos a ocupar o Palácio dos Bandeirantes

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 out 2018, 09h55

Na reportagem de capa da semana de VEJA SÃO PAULO, conheça as principais propostas dos favoritos a ocupar o Palácio dos Bandeirantes, em uma disputa ofuscada pela tensa corrida presidencial. Clique para ler o texto completo e, a seguir, confira as ideias dos concorrentes sobre um tema que mobiliza o eleitor.

É possível acabar com a Cracolândia?

João Doria: Quando falei em acabar com a Cracolândia, após uma ação policial em maio do ano passado, falei fisicamente, citando aqueles quarteirões controlados pelo PCC. E aquilo está desocupado. Mas ainda tem traficantes e, lamentavelmente, usuários. Vou continuar o projeto Redenção, criado na prefeitura durante a minha gestão. Vamos oferecer atendimento clínico aos dependentes e promover ações educacionais. Tem de falar muito com os pais, evitando que os filhos sejam desgarrados. As ações policiais para a não ocupação criminosa serão mantidas.

Márcio França: Sim, é possível, mas não adianta explodir uma bomba e achar que vai resolver a questão. Só espalha mais os usuários, como aconteceu no ano passado. Tem de criar tratamentos em pontos diferentes. As pessoas são doentes. O programa Braços Abertos, do Fernando Haddad, não possuía a tese errada. Ele seguiu um caminho, conseguiu evolução, mas veio o João Doria e acabou com o projeto para conseguir emprego para os usuários em locais de renome. Não dá para achar que alguém naquela condição poderá trabalhar em um banco. Só casos excepcionais.

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Luiz Marinho: Sim, investindo em centros de tratamento, como fiz em São Bernardo do Campo, e promovendo ações sem estardalhaço, ao contrário do visto nos últimos anos em São Paulo. No ano passado, o João Doria, ao dizer que tinha acabado de vez com a Cracolândia, esparramou os dependentes pelo estado, e foi parar gente até na Baixada Santista. Ele não resolveu a questão e ainda acabou com o Braços Abertos, que foi um bom programa do ex-prefeito Fernando Haddad na capital e que já estava colhendo frutos quando foi encerrado.

Paulo Skaf: Com cautela e carinho é possível, sim. O que não dá é para fazer no atacado, como temos visto ao longo das últimas décadas. Essas pessoas que vivem ali precisam de tratamento, mas para um melhor resultado é importante que elas queiram se submeter às terapias promovidas pelo governo. Na minha gestão, cada caso vai ser tratado de uma forma especial. Não dá para generalizar. Quero fazer acordos com ONGs, igrejas. A gente tem de oferecer tratamento adequado àqueles que estão no estágio de não ter como decidir o que é melhor para a sua vida.

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