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Após 22 dias, acampamento do MTST na Paulista é desmontado

A decisão foi tomada após a liberação de recursos para a construção de casas para famílias com renda de até 1 800 reais

Por Julia Flamingo
Atualizado em 9 mar 2017, 13h08 - Publicado em 9 mar 2017, 12h59

Após 22 dias acampado na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) conseguiu liberação de recursos para a construção de casas para famílias com renda de até 1 800 reais. O grupo, que se revezava dia e noite em frente ao prédio onde está localizado o escritório da Presidência da República, começou a desmontar as barracas na manhã desta quinta (9).

Lideranças do MTST se reuniram com o ministro Bruno Araújo na noite de quarta (8) para discutir o protesto contra a reforma da Previdência e a paralisação nas contratações da chamada Faixa 1 do programa do Minha Casa, Minha Vida, voltada para as famílias mais pobres.

“Para as próximas semanas, 170 000 novas unidades habitacionais serão contratadas na Faixa 1: 100 000 no Fundo de Arrendamento Residencial, 35 000 rural e 35 000 na modalidade urbana”, afirmou o ministro. Segundo ele, será publicada uma nova portaria, no final de março, que também prevê, entre outros requisitos, a contratação no limite de 500 unidades habitacionais por empreendimento.

A avenida Paulista: antes e depois do desmonte do acampamento (Reprodução/Facebook/Veja SP)

Em sua página do Facebook, o MTST publicou post comemorativo nesta quinta (9): “O acampamento atingiu seu objetivo. Foram 22 dias de muita resistência, formação e cultura. Agradecemos a todas e todos que contribuíram de algum modo com esta grande luta”. O texto também promete que os protesto devem continuar. “O MTST sabe que ganhamos uma batalha, mas estamos em meio a uma dura guerra. Por isso, nossa luta não para por aqui. Seguiremos nas ruas contra todos os ataques a direitos realizados pelo governo Temer e em luta pela democracia”

A desmobilização ocorre após o prefeito João Doria afirmar, em entrevista à Rádio Jovem Pan, que até esta quinta (9) a questão estaria solucionada. Em seu Facebook, ele postou fotos do antes e depois da ocupação: “Atendendo à nossa solicitação, MTST aceitou deixar as calçadas da Paulista de forma pacífica, sem policiamento e nem enfrentamento”, escreveu.

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