Continua após publicidade

Amigos revelam que Marcelo treinava tiro com espingarda, diz advogado

Dois colegas do adolescente suspeito de matar a família e se matar depois foram chamados novamente a depor nesta quarta (28)

Por Nataly Costa
Atualizado em 5 dez 2016, 15h41 - Publicado em 28 ago 2013, 20h42

Dois colegas de Marcelo Pesseghini, suspeito de matar os pais, a avó e a tia-avó antes de se matar no último dia 5, revelaram que o adolescente de 13 anos treinava tiro com uma espingarda de chumbinho, disse nesta quarta (28) o advogado Arles Gonçalves Júnior, representante da OAB que acompanha o caso.

Os dois amigos de Marcelinho, que aparecem em um vídeo saindo da escola com ele no dia do crime, foram convocados a depor novamente após a polícia ter interceptado uma troca de e-mails em que diziam ter “guardado um segredo” sobre o caso.

Segundo o advogado, no entanto, os jovens foram convocados porque a polícia queria refazer perguntas que haviam sido feitas a outras testemunhas e não a eles.  Os depoimentos ocorrem a portas fechadas.  

Segundo Gonçalves Júnior, os amigos relataram que Marcelinho se queixava que os pais eram ausentes e que se sentia muito sozinho. No depoimento, os teriam dito ainda que não viram o jovem armado no dia do crime. A polícia acredita que o adolescente carregava uma arma. 

Mãe diz que filho não mentiu

Continua após a publicidade

A mãe de um dos jovens disse, ao deixar a sede do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que o filho não mentiu no primeiro depoimento.

A mulher, que não quis se identificar,  também disse que conhecia pessoalmente Marcelinho, mas não quis comentar sobre o comportamento do adolescente. Afirmou ainda que estava mais atenda às conversas do filho nas redes sociais.

O segundo jovem que era amigo de Marcelinho deixou a sede do DHPP pela porta dos fundos para evitar a imprensa. Durante o primeiro depoimento, os dois revelaram que o colega confessou ter matado a família na noite anterior e teria perguntado: “Se eu morrer, vocês vão sentir minha falta?”.

A suposta confissão, revelada pelos colegas na semana passada, teria ocorrido minutos antes das aulas começarem. A um dos amigos, Marcelo teria confessado a morte do pai e da mãe e ao outro, da avó e da tia-avó. No dia 21, o delegado Itagiba Franco informou que o relato dos meninos tinha sido fundamental para as investigações.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.