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Madonna faz show morno para um público conformado no Morumbi

Na noite de terça (4), Madonna fez de tudo no Estádio do Morumbi: “assassinou” dançarinos, bateu carteira de um dos mortos, fez striptease, abusou do playback, arriscou cantar algumas músicas e (algo imperdoável) excluiu Like a Virgin do repertório. Nenhum esforço ou pirraça, porém, fez com que  o público – estimado em 58 mil pessoas […]

Por Leonam Bernardo
Atualizado em 27 fev 2017, 11h46 - Publicado em 5 dez 2012, 06h25

A cantora durante o show: 58 mil pessoas compareceram ao Morumbi (Foto: MRossi)

Na noite de terça (4), Madonna fez de tudo no Estádio do Morumbi: “assassinou” dançarinos, bateu carteira de um dos mortos, fez striptease, abusou do playback, arriscou cantar algumas músicas e (algo imperdoável) excluiu Like a Virgin do repertório. Nenhum esforço ou pirraça, porém, fez com que  o público – estimado em 58 mil pessoas – se empolgasse para valer diante da rainha do pop.

Com uma hora e vinte e cinco minutos de atraso, a cantora entrou no palco ao som de sinos e de canto gregoriano. Durante a primeira parte do show, ela explorou o já manjado embate entre o sagrado e o profano. A música de abertura Girl Gone Wild ganhou projeções realistas de um templo. Na sequência, ela deu início a matança enquanto interpretava Gang Bang, Papa Don’t Preach, Hung Up e I Don’t Give A, esta última com a participação de Nicki Minaj no telão, que encerrou a sua fala com um sonoro “só existe uma rainha no mundo e ela se chama Madonna”. A essa altura, boa parte da plateia parecia satisfeita só de poder ver a artista de perto, mas ainda aguardava por algo que a surpreendesse ou por aquela mágica que é contada boca a boca por quem já assistiu a um show da estrela.

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Após trocar de figurino, Madonna surgiu como uma cheerleader, enquanto as dançarinas usavam chapéus idênticos ao das paquitas. Por mais bizarra que essa roupa seja para uma mulher de 54 anos, foi o primeiro momento em que a audiência reagiu. Falando em idade, a cantora se apresentou em excelente forma e fez movimentos e agachamentos que seriam capazes de travar a coluna de muitas jovenzinhas por aí. Em Express Yourself, a programada provação a Lady Gaga foi bem recebida. Trata-se de um momento em que Madonna  interpreta um trechinho da música Born This Way. As faixas são tão parecidas a ponto de acusarem Gaga de plágio. Em seguida, Madonna disparou inúmeras vezes “she’s not me” (em português, ela não sou eu).  Música do novo disco MDNA, Give Me All Your Luvin’  trouxe frescor e animação a apresentação, inclusive os soldados suspensos por cabos para tocar a faixa resultaram em um efeito estético bem divertido. Esse bloco até poderia ter sido um pouco mais comprido.

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Madonna de cheerleader: agilidade de dar inveja a muitas jovenzinhas (Foto: MRossi)

De volta ao palco com outro look, a cantora mostrou Turn Up the Radio e Open Your Heart. Sagara Jo foi sucedida pelo momento político do show. Ela explicou que as palavras entoadas sugeriam a eliminação dos preconceitos e defendeu a aproximação entre gays, judeus, negros, entre outros… Para saber se as pessoas estavam acompanhando o seu raciocínio, a intérprete pediu para que o público respondesse com um “fuck yeah”. O joguinho entre a diva e os fãs culminou em uma sequência desenfreada (e insignificante) de palavrões. Com um pouco mais de fôlego, a cantora interpretou Masterpiece – canção criada para a trilha do seu filme, W.E. – O Romance do Século.

Na reta final da apresentação, Madonna fez um striptease embalado por Human Nature. A previsão era de que o hit Like a Virgin fosse tocado (no restante da turnê, a música tem aparecido em uma versão mais lentinha), mas ele foi cortado do roteiro. Vieram então I’m Addicted, I’m a Sinner e o ponto alto da noite: Like a Prayer. Nesse momento, ela foi acompanhada por um coro gospel. Celebration encerrou o espetáculo. E o público seguiu para casa conformado, sem clamar por um bis (que não aconteceu).

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