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Por Saulo Yassuda
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha desde 2014. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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Um papo sobre gim-tônica com o bartender Marquinhos Félix

Eu adoro gim-tônica. Lembro que quando comecei a me interessar mais pelo drinque, uns oito anos atrás, ele nem era tão bonitão ou popular como é hoje. Amigos diziam na época que era coquetel de “tiozão” e outros torciam o nariz para o sabor amarguinho da mistura. Além disso, muitos bares simplesmente levavam uma dose […]

Por Saulo Yassuda
Atualizado em 12 nov 2018, 18h13 - Publicado em 9 set 2016, 20h57
World Class Competition _ foto Bruno Pavão

Marquinhos Félix: vencedor da etapa brasileira do World Class 2016 (Foto: Bruno Pavão)

Eu adoro gim-tônica. Lembro que quando comecei a me interessar mais pelo drinque, uns oito anos atrás, ele nem era tão bonitão ou popular como é hoje. Amigos diziam na época que era coquetel de “tiozão” e outros torciam o nariz para o sabor amarguinho da mistura. Além disso, muitos bares simplesmente levavam uma dose de gim e uma lata de tônica à mesa quando eu solicitava o coquetel.

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Como as coisas mudam, né? Hoje, qualquer bar bacaninha serve a pedida. E não só na versão mais simples, com gim, tônica e uma rodela de limão, mas em uma série de versões em taças grandonas e cheias de ingredientes. 

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Neste ano, uma das melhores gins-tônicas que provei foi no bar., no Jardim Paulistano. Resolvi me arriscar em uma sugestões que os bartenders me indicaram, com fatias finas de caju, folhas de manjericão e bitter de grapefruit (39 reais, com gim Tanqueray Ten), e me dei bem. As bolhinhas de gás faziam cócegas na garganta, o caju dava aquela amarrada de leve na língua e o manjericão conferia o toque herbáceo. Uma delícia. 

Gim-tônica do bar. (Foto: Saulo Yassuda)

Opção de gim-tônica com caju e manjericão: do bar. (Foto: Saulo Yassuda)

Não foi difícil imaginar por que o bartender Marquinhos Félix, titular do bar. e criador da mistura –  que está fora da carta –  deu uma aula ontem sobre o clássico gim-tônica no festival Taste of São Paulo, que rola até o domingo (11). Bati hoje (9) um papo com ele sobre o drinque e compartilho alguns trechos abaixo.

NOTAS ETÍLICAS – Muito bartender diz que não gosta de fazer gim-tônica, porque seria um drinque fácil demais…
Marquinhos Félix – Estão falando bobagem. Gim-tônica é uma das bebidas mais mais fáceis mas também mais difíceis de se fazer. Se você não souber dosar a quantidade certa de bebida e  combinar as frutas certas, fica ruim. Eu respeito muito os clássicos, tudo que fazemos hoje vem deles.

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Gim-tônica com infusão de folhas de pitanga do bar. (31 reais com gim Tanqueray)

Outra pedida da casa, com infusão de folhas de pitanga: 31 reais (Foto: Divulgação)

Quais as dicas para fazer o gim-tônica em casa?
Nunca lançar a tônica à distância. Sempre colocar devagar, para não tirar o gás da bebida. Outra dica é colocar primeiro o gim sobre as frutas e especiarias, antes mesmo do gelo, para que os aromas dos ingredientes sejam extraídos. O ideal é utilizar uma dose de gim (50 mililitros) para meia lata de água tônica. Sugiro que se coloque também um gomo de limão-taiti, um de limão-siciliano e que se esprema um pouco da casca do siciliano sobre a taça, para aromatizar.

Você venceu a etapa brasileira do concurso World Class 2016 e foi considerado o melhor bartender do país. Como estão os preparativos para a final do mundial?
Viajo dia 20 para Miami, e o campeonato vai do dia 24 ao dia 29 de setembro. Estou me preparando a cada dia. O meu objetivos agora é fazer aquele gelo grande com uma técnica que estou exercitando. Também estou treinando a agilidade, porque terei que fazer dez coquetéis em dez minutos em uma das provas.

Por Saulo Yassuda

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