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8 perrengues que todo paulistano passa em época de Natal

O que deveria ser uma época de sentimentos sublimes e pensamentos pacíficos inspirados pelo nobre feriado religioso geralmente termina em... perrengue

Por Daniel Bergamasco
Atualizado em 26 fev 2017, 14h01 - Publicado em 30 nov 2015, 18h57

Todo Natal é a mesma coisa. O que deveria ser uma época de sentimentos sublimes e pensamentos pacíficos inspirados pelo nobre feriado religioso geralmente termina em: cotovelada em loja de departamento, briga em fila de supermercado, desvio de trombadinhas na Ladeira Porto Geral, campeonato de buzinas e xingamentos no trânsito, entre outras atitudes, digamos, bem pouco cristãs.

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Em São Paulo, se as ruas e shoppings já são naturalmente lotados o ano inteiro, o frenesi do consumismo e aquela súbita obrigação de dar presente para a filha da vizinha da sua avó tornam dezembro um mês inviável (fora a chuva) (fora o calor) (fora os preços). Se a noite de Natal da família vai ser na sua casa, então…o perrengue é dobrado.

Confira aqui uma lista com essas e outras aporrinhações que todos nós enfrentamos nessa época do ano:

1. O estacionamento lotado do shopping

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A primeira tarefa dessa grande gincana que é ir ao shopping em época de Natal já começa no estacionamento. É preciso disputar no vaga-a-vaga e, se possível, usar a velha técnica de seguir alguém que esteja saindo do shopping e abordar, bem na camaradagem mesmo: “Tá saindo, amigo?”. É isso ou ficar rodando que nem barata tonta no cinco andares de edifício-garagem (e, na saída, nunca lembrar em qual deles você deixou o carro).

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2. As lojas cheias do shopping

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Você passou o ano inteiro reclamando do preço de tudo que via na vitrine – sapatos, bolsas, camisas – só para sucumbir no Natal. Compra o tênis caríssimo, o casaco de qualidade média e preço máximo, a camiseta de malha de 499 reais.  E pior: se for em loja de departamento, disputa tudo na base da cotovelada e ainda passa uma meia hora na fila do caixa (ouvindo pela milésima vez: já tem o cartão –insira aqui o nome da loja–, senhor/a?)

Que negoção, hein?

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3. As filas do supermercado (se for no shopping, então…)

Quem já organizou uma ceia de Natal sabe que o pesadelo real não é grudar o arroz com passas ou passar do ponto o chester com abacaxi. É comprar tudo isso. Os supermercados são especialmente caóticos em dezembro: tem o dono do carrinho mais cheio (o SUV dos carrinhos) que sai batendo em todo mundo, tem aquele com medo de passar fome que pega to-das as farofas prontas da prateleira, tem o que corre para pegar a última Sidra Cereser e quebra a garrafa, tem a fila de espera da reposição do peru no freezer…e tudo isso antecede uma agradável fila de uma hora e meia para pagar.

Dica 1: viver à base de delivery o mês inteiro. Dica 2: filar a ceia na casa de alguém e se oferecer para levar um bolo.

4. O dilema do presente

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Quanto gastar? O que comprar? Para quem comprar? Presentar só as crianças? Mas e os mais velhos? Será que minha tia já leu esse livro? E se eu não comprar nada para ninguém?

São muitas dúvidas nessa categoria – e, se você é convidado do Natal de alguém (em uma casa que não é da sua família), fica mais difícil ainda acertar.

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5. O trânsito da árvore de Natal do Ibirapuera

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Desde 2002, a prefeitura de São Paulo monta uma grande árvore iluminada nas imediações do Ibirapuera. E, desde 2002, ela causa grandes congestionamentos pela região, assim como a fonte iluminada do parque. A melhor coisa a ser feita é evitar dirigir por ali, especialmente à noite, uma vez que a CET faz bloqueios nas vias para que a atração possa ser apreciada pelos pedestres.

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6. O trânsito da Paulista

Convenhamos: se existe um lugar bem servido de transporte público em São Paulo, esse lugar é a Avenida Paulista. São três estações de metrô, muitos ônibus, ciclovia… Se você vai admirar a iluminação dos prédios de um dos maiores cartões-postais da cidade, precisa mesmo ir de carro?

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7. O trânsito de qualquer lugar 

Pergunte a quem mora em outra cidade ou mesmo a quem faz longos deslocamentos nessa época do ano: chegar ao centro de São Paulo é mais difícil em dezembro. A impressão que dá é que está todo mundo na rua (comprando, claro). O único alento é que, em janeiro, o trânsito melhora muito com as férias escolares.

8. A 25 de Março

Assim como ocorre nos shoppings, onde a guerra já se inicia no estacionamento, quem vai para a 25 de Março começa – e termina – a maratona no metrô. Ultrapassar os vendedores de Suflair que ficam na saída da Estação São Bento é uma vitória, mas é só a primeira fase. Encontrar algum enfeite de Natal que não esteja  torto ou quebrado é o nível 2 do game (quem deixa para a última hora vai encontrar tudo meio assim, apalpado). Achar que vai conseguir comer um sanduíche no abarrotado Mercadão no meio disso tudo é pura ingenuidade (volte duas casas e aposte nas esfihas do Jacob ou na coxinha do Edulibano). E, finalmente, passar com todas as sacolas na catraca do metrô de volta é uma espécie de prova do chefão que te faz zerar o jogo.

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