Anac confirma cobrança de bagagem em aviões a partir de 2017
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou no início desta semana a aprovação da cobrança de bagagens para passagens compradas a partir de 14 de março do ano que vem. A medida já vinha sendo estudada pelo órgão havia algum tempo, tanto é que adiantamos essa informação em outro post do blog. +“Parque” temático gastronômico […]
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou no início desta semana a aprovação da cobrança de bagagens para passagens compradas a partir de 14 de março do ano que vem. A medida já vinha sendo estudada pelo órgão havia algum tempo, tanto é que adiantamos essa informação em outro post do blog.
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Passagens compradas até um dia antes dessa data não entram no esquema, independentemente da data da viagem. O valor da tarifa fica a cargo de cada companhia aérea e, de acordo com o superintendente de acompanhamento de serviços aéreos da Anac, Ricardo Catanant, a ideia é fazer com que cada empresa fique livre para adotar a regra que achar mais competitiva, inclusive a de não cobrar nada.
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Até então, era permitido o transporte gratuito de uma mala com até 23 quilos para voos domésticos e duas malas com até 32 quilos para voos internacionais.
Com a nova regra, entretanto, o tamanho da bagagem de mão gratuita aumentou dos 5 quilos atuais para 10 quilos por passageiro. Segundo a Anac, a medida trará benefícios como redução no prazo de reembolso da passagem, além de flexibilizar as ofertas de bilhetes e atrair empresas do modelo “low cost”, ou seja, com passagens de baixo custo.
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Segundo a agência, atualmente todo passageiro já paga pelo custo da bagagem que transporta e que não há nada gratuito nas viagens aéreas. Em 2015, 41 milhões de passageiros que viajaram sem bagagem despachada pagaram por ela mesmo sem transportá-la. Para evitar prejuízo, é de praxe que a companhia aérea cobre 23 quilos sobre todos os passageiros. O peso influencia nos custos das aeronaves, já que impacta em consumo de combustível (o insumo mais caro do setor aéreo).
A decisão foi publicada no Facebook da Anac e já é alvo de críticas tanto por usuários da rede quanto por organizações de defesa do consumidor.
Por Laís Franklin com informações do Estadão conteúdo