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Nicolas Cage boicota seu novo filme. Entenda o motivo.

Nicolas Cage está fazendo campanha para que as pessoas não vejam seu mais recente trabalho. Não, Cage não está falando de Fúria, que estreou na quinta-feira, nem de O Apocalipse, que chega aos cinemas brasileiros na próxima semana, dois sofríveis filmes do astro. O longa-metragem em questão é Dying of the Light e a polêmica […]

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 26 fev 2017, 20h36 - Publicado em 18 out 2014, 23h41

Nicolas Cage está fazendo campanha para que as pessoas não vejam seu mais recente trabalho. Não, Cage não está falando de Fúria, que estreou na quinta-feira, nem de O Apocalipse, que chega aos cinemas brasileiros na próxima semana, dois sofríveis filmes do astro. O longa-metragem em questão é Dying of the Light e a polêmica em torno dele é grande.

Nicolas Cage em cena de Dying of the Light

Nicolas Cage em cena de Dying of the Light

Numa campanha via Facebook, o diretor e roteirista Paul Schrader rechaçou a versão final, imposta pela Grindstone, uma divisão da Lionsgate, e escreveu: “Perdemos a batalha. Dying of the Light, um filme que escrevi e dirigi, foi retirado de mim, remontado e mixado com uma trilha sonora sem a minha participação. A Grindstone publicou o pôster e o trailer. Agora, eu, Nicolas Cage, Anton Yelchin (também ator do filme) e Nicolas Winding Refn (diretor de Drive, que é produtor executivo do longa) estamos usando uma camiseta de “não descrédito”. Nem eu nem nenhuma das pessoas nas fotos (que você vê abaixo) têm algum comentário sobre o filme”.

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O “não descrédito” foi a maneira irônica que eles usaram para o boicote. Nos contratos, há uma cláusula (o texto se vê nas T-Shirts deles) na qual são proibidos de fazer qualquer comentário negativo a respeito do filme. Com receio de um eventual processo judicial, eles preferem se manifestar por meio do protesto “silencioso”.

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Cage, Yelchin, Schrader e Refn (em sentido horário) fazem protesto usando camiseta com a cláusula que os impede de falar mal do filme

Cage, Yelchin, Schrader e Refn (em sentido horário) fazem protesto usando camiseta com a cláusula que os impede de falar mal do filme

O outro lado da moeda. Numa entrevista para a Variety, outro produtor de Dying of the Light, Gary Hirsch, disse que eles deram algumas sugestões para Paul Schrader, mas este se recusou a fazer as mudanças. Todd Williams, outro produtor, acrescentou declarando que “a montagem de Paul Schrader diferenciava muito de seu próprio roteiro. Era um filme completamente distinto do que havia sido aprovado e filmado”. Eles acreditam que a versão final ficou 80% igual à original.

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A trama enfoca Nicolas Cage como um agente da CIA que é obrigado a se aposentar por demência. Ele, porém, acredita que um terrorista voltou à ativa e parte em busca de vingança. A partir de 5 de dezembro, quando Dying of the Light estrear nos Estados Unidos, vamos saber se o boicote valeu a pena ou, como curiosidade, foi uma estratégia para arrasar nas bilheterias.

Assista ao trailer do filme:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=xUR9YO7tgko?feature=oembed&w=500&h=281%5D

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