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Netflix: filmes enfocam o trágico destino de ídolos do esporte

Forbidden Games conta a trajetória do jogador de futebol homossexual Justin Fashanu

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 Maio 2020, 12h49 - Publicado em 8 Maio 2020, 12h47

São dois dramas reais do esporte que podem ser conferidos na Netflix. Ambos os documentários são impactantes. Garanto!

Justin e John Fashanu foram deixados pela mãe num orfanato, mas conseguiram ser abrigados por uma família branca de Norwich. Para se ter uma ideia, os irmãos eram os únicos negros da cidade inglesa, em meados dos anos 70. Justin, na adolescência, se mostrou um craque com a bola e começou a fazer carreira no futebol. Virou um ídolo do esporte e chegou a ser contratado pelo Nottingham Forest por um valor até então inédito para um jogador, algo ao que hoje é pago para um Neymar ou um Messi. Ao mesmo tempo, Justin exibia um estilo de vida que não combinava com sua origem humilde. Tornou-se uma arrogante estrela-ostentação, distanciou-se do irmão e passou a frequentar boates gays. Foi aí que teve início sua derrocada — muito pelo preconceito no mundo esportivo e outro tanto pela personalidade complexa de um astro que, por pressões, não podia sair do armário. O documentário Forbidden Games — The Justin Fashanu Story traz depoimentos de colegas que jogaram com Justin (visto também em várias entrevistas de arquivo), do irmão, com quem teve uma relação de (pouco) amor e (muito) ódio, e da mãe biológica, que, mesmo arrependida, nunca foi perdoada pelo primogênito. É um registro incisivo em questões pertinentes e desolador pela tragédia que se abateu sobre os Fashanu.

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Quem assistiu a Foxcatcher — Uma História que Chocou o Mundo (2014) deve se lembrar da trama. Amante dos esportes e filantropo, o milionário John du Pont decidiu, na década de 80, investir seu dinheiro na luta greco-romana. Mandou fazer chalés em sua propriedade para abrigar os competidores, montou um centro de treinamento e recrutou o campeão olímpico Dave Schultz para comandá-los. Du Pont era solitário, egocêntrico, gostava de caçar em sua fazenda e tinha estreita ligação com policiais da Pensilvânia. Mas um crime provocou mudanças drásticas na vida de todos os personagens de Team Foxcatcher. Esqueça o longa-metragem romantizado (estrelado por Steve Carell, Channing Tatum e Mark Ruffalo) porque o documentário vai mais a fundo, seja na detalhista recriação dos fatos, seja na explicação, pelo ponto de vista dos lutadores, do lento processo de paranoia que dominou Du Pont.

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