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Filmes do Festival de Gramado 2020 têm exibição na TV. Veja a programação

Entre as atrações estão um drama estrelado por Bárbara Paz e um documentário sobre Sidney Magal

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 set 2020, 15h32 - Publicado em 17 set 2020, 15h49

Programado para ocorrer, como todos os anos, em agosto, o Festival de Gramado migrou da versão presencial para o formato digital em sua 48ª edição. O mais importante festival de cinema brasileiro (que também tem uma seção latino-­americana) terá a exibição de seus filmes no Canal Brasil e, no dia seguinte, apenas os curtas ficarão disponíveis por 24 horas no Canal Brasil Play. A mostra competitiva tem início nesta sexta (18) e vai até quinta (24), começando sempre às 20 horas (confira a programação abaixo). Na sexta (25), haverá homenagem aos atores Cesar Troncoso, Denise Fraga e Marco Nanini e à diretora Laís Bodanzky e, na sequência, a exibição de Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues. No sábado (26), ocorre a cerimônia de premiação. Dá para acompanhar do sofá e torcer por seus preferidos. Quem serão os premiados com o Kikito?

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> Os curtas brasileiros 4 Bilhões de Infinitos (15 minutos) e Receita de Caranguejo (20 minutos) precedem a exibição de Por que Você Não Chora?, que passa às 20h40, nesta sexta (18). No filme da diretora Cibele Amaral, Bárbara Paz e Carolina Monte Rosa são mulheres que encaram a vida de forma distinta. Mas enquanto a personagem de Bárbara é diagnosticada com transtorno de personalidade borderline, a estudante de psicologia Jéssica (Carolina) se dá conta de que também há traumas sombrios em sua alma. O longa-­metragem argentino El Silencio del Cazador ganha transmissão na sequência, às 22h20.

> Todos os Mortos deve ter exibição às 20h30, neste sábado (19), já que antes serão mostrados os curtas Inabitável (19 minutos) e Subsolo (8 minutos). Projetado no Festival de Berlim 2020, o filme da dupla Marco Dutra (O Silêncio do Céu) e Caetano Gotardo (O que Se Move) volta a São Paulo de 1899 para mostrar como, onze anos após a abolição da escravatura, duas famílias enfrentam seus traumas. De um lado estão os Soares, herdeiros brancos de fazendas de café, e, na outra ponta, encontram-se os Nascimento, negros que foram libertados na Lei Áurea. O colombiano La Frontera passa em seguida, às 22h35.

> Felipe Bragança dirigiu Cauã Reymond em Não Devore Meu Coração (2017) e retorna com um projeto mais intimista: Um Animal Amarelo tem transmissão às 20h35, neste domingo (20), após os curtas-metragens nacionais Atordoado, Eu Permaneço Atento (15 minutos) e Blackout (19 minutos). Na trama, um falido cineasta do Rio de Janeiro (papel de Higor Campagnaro), atormentado por um espírito moçambicano, vai atrás das origens de seu avô para tentar entender o que passa no Brasil de 2017. O mexicano Dias de Invierno será exibido na sequência, às 22h25, dentro da competição latino-americana.

> A documentarista Angela Zoé já retratou em filmes o cartunista Henfil, o compositor Ary Barroso e a cantora Alcione. A Marrom volta a ser o foco da realizadora em O Samba É Primo do Jazz, programado para a segunda (21), às 20h30, logo após os curtas Wander II (20 minutos) e Extratos (8 minutos). No novo registro, a cineasta flagra Alcione em seus momentos de descontração, junto à família ou entre amigos. Há ainda suas referências musicais, como o ritmo que dá título ao longa-metragem. Outro documentário, o uruguaio El Gran Viaje al País Pequeño, tem exibição na sequência, às 21h45.

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> Aos 89 anos, Ruy Guerra é o diretor mais veterano com um filme em competição. O realizador de clássicos como Os Fuzis e Os Cafajestes volta com Aos Pedaços, na terça (22), às 20h35, depois da exibição dos curtas Dominique (19 minutos) e Joãosinho da Goméa — O Rei do Candomblé (15 minutos). Emilio de Mello, Simone Spoladore, Christiana Ubach e Julio Adrião estrelam uma história dramática com um enigma. Após receber um bilhete comunicando sua morte, um homem tenta decifrar quem estaria por trás do aviso e, em sua mente, se embaralham as paixões, os ressentimentos e também as suspeitas. Em seguida: Matar a un Muerto, do Paraguai, às 22h15.

> Joana Mariani dirigiu o romance Todas as Canções de Amor e, desta vez, se debruça sobre o documentário. Me Chama que Eu Vou traz à cena o ícone pop brasileiro Sidney Magal — o filme passa na quarta (23), às 20h35, depois de Redemoinho (13 minutos) e Você Tem Olhos Tristes (18 minutos). Aos 70 anos de idade, Magal, cantor de hits como Meu Sangue Ferve por Você e Sandra Rosa Madalena, tem sua carreira passada a limpo, incluindo suas incursões como ator e dublador. Narrado pelo próprio Magal, o registro também mostra o lado pouco explorado do artista, como seus momentos em família. O chileno Los Fuertes ganha exibição logo depois, às 21h50.

> O pernambucano Camilo Cavalcante é o diretor do belo A História da Eternidade (2014) e seu novo trabalho, King Kong en Asunción, encerra a mostra competitiva na quinta (24), às 20h35. Antes, serão exibidos os curtas Trincheira (15 minutos) e O Barco e o Rio (18 minutos). Neste dia, não haverá exibição de longa latino. Andrade Júnior, que morreu em 2019, interpreta um matador de aluguel que, da Bolívia, parte para o Paraguai para receber uma recompensa. Mas seu principal objetivo, em Assun­ção, é conhecer sua filha.

Para saber sobre outros filmes, acesse o site do Festival de Gramado.

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