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Cidade Invisível e mais 4 séries brasileiras para maratonar na Netflix

Marco Pigossi interpreta um fiscal ambiental que embarca numa trama com a entidades do folclore nacional

Por Miguel Barbieri Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 fev 2021, 15h14

Cidade Invisível é um sucesso na Netflix. E é justificável. A série é boa e já estou ansioso por uma segunda temporada. Confira abaixo o que eu achei e ainda dou mais quatro dicas de outras séries brasileiras igualmente atraentes.

É de estranhar que, por ter feito carreira na animação americana, o carioca Carlos Saldanha (de A Era do Gelo) tenha se aventurado numa série com atores gravada no Rio de Janeiro. Também causa surpresa o bom resultado de seu Cidade Invisível, que, ao remexer no folclore brasileiro, se livra de clichês ao investir com talento num seriado investigativo e fantasioso. Não à toa, ocupa posição de destaque no top 10 da Netflix desde sua estreia, em 5 de fevereiro. É para gringo ver — e para brasileiro também!

Ao deixar as novelas da Rede Globo (e o Brasil), Marco Pigossi tem conquistado um bom espaço em produções internacionais, também da Netflix, como a australiana Tidelands e a espanhola Alto Mar. De volta ao país, ele interpreta Eric, um fiscal ambiental que vai embarcar numa trama envolvendo, além das entidades do folclore nacional, lendas como a do boto e a da sereia Iara. A história tem início quando a esposa de Eric morre num incêndio florestal numa aldeia de pescadores. Ao mesmo tempo, algo intrigante cerca o protagonista: um boto-cor-de-rosa, típico da região amazônica, apareceu morto nas areias cariocas. O enredo, então, passa a introduzir elementos e personagens como o Saci, a Cuca e o Curupira. Nada, porém, é literal. Vistos nos arredores da Lapa, eles são donos de bares ou vagam pelas ruas à procura de um teto. Saldanha revisita o folclore, tão esquecido nos dias de hoje, com uma pegada de série policial. Há ritmo e originalidade no trabalho, que reúne um elenco de atuações homogêneas de nomes famosos, como Alessandra Negrini, Fábio Lago e José Dumont, a caras menos conhecidas, como Jéssica Córes e Wesley Guimarães.

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Outras séries nacionais que valem a maratona 

Boca a Boca > O tom fantástico é adotado para mostrar como a cidade fictícia de Progresso é abalada por uma doença transmitida por meio do beijo. Os amigos Chico, Alex e Fran, papéis de Michel Joelsas, Caio Horowicz e Iza Moreira, tentam desvendar o mistério. Criador e diretor de quatro dos seis episódios, Esmir Filho aborda a incomunicabilidade entre pais e filhos em uma trama que também traz à tona a homofobia, a conflituosa relação entre patrões e empregados, a descoberta da sexualidade e até a alteração genética. Netflix.

Bandidos na TV > O caso é tão estarrecedor e surreal que parece ficção. No início dos anos 2000, Wallace Souza fazia sucesso com seu programa Canal Livre. O apresentador virou o inimigo público número 1 dos bandidos de Manaus e do Amazonas até que um ex-policial militar fez uma denúncia chocante: Wallace mandava matar pessoas para ganhar audiência. A série documental repassa a história de dor e glória do personagem, que também foi deputado estadual. Netflix.

Bom Dia, Verônica > Baseada no livro de Raphael Montes, a série é tensa e nervosa. Tainá Müller interpreta Verônica, casada, mãe de dois filhos e escrivã de uma delegacia. Ela terá uma dupla missão investigativa. Além do caso de um estelionatário, que engana pretendentes a namoro, a detetive vai se envolver no drama de Janete (Camila Morgado). Esposa de Claudio Brandão (Eduardo Moscovis), um coronel da PM, essa dona de casa é vítima de abusos domésticos e torturas psicológicas. E, por trás da fachada de bom marido, o militar esconde um lado perverso e macabro. Netflix.

Sintonia > Tem o DNA da capital paulista impresso nas gírias da periferia, nas locações e no enredo. Os atores Bruna Mascarenhas, Jottapê e Christian Malheiros (foto) são os amigos de infância que tomam rumos distintos na vida. Nando (Malheiros) começa sua ascensão no mundo do tráfico, enquanto Doni (Jottapê) tenta a carreira como MC. Rita (Bruna) ingressa numa igreja evangélica. A evolução dos personagens é marcada por reviravoltas naturais e tem um compromisso com a realidade. A segunda temporada está a caminho. Netflix.

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