Há quatro meses, a caixa de mensagens do promotor Marcelo Camargo Milani vive lotada. Em boa parte, com xingamentos e até ameaças de morte provenientes da torcida do Corinthians. Ele está por trás de algumas investigações relacionadas ao clube, como a iniciada em junho sobre o uso indevido de verbas públicas na infraestrutura, como tendas vips e barracas de bebidas, ao redor do estádio de Itaquera.

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Milani também questiona na Justiça a alteração do horário de funcionamento do metrô, que ganhou alguns minutos nas linhas que atendem ao campo em noites de jogos. “Não dá para tratar um evento privado como se fosse público”, justifica ele, que ama futebol, torce pelo Santos e blindou recentemente o carro para se proteger da fúria da Fiel.

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