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Prédios não cobrem paredão da Praça dos Franceses, dizem arquitetos

Autores do projeto na Bela Vista respondem a queixas de moradores do condomínio vizinho

Por Königsberger Vannucchi Arquitetura — autores do projeto
Atualizado em 17 jan 2023, 22h53 - Publicado em 29 Maio 2020, 06h00

A Veja SP, em sua última edição, deu destaque a queixas de moradores do Condomínio Praça dos Franceses sobre um futuro projeto residencial localizado na Rua Almirante Marques de Leão (“Não no meu quintal, na Bela Vista”). Pensado para todos, o projeto pretende contribuir para a solução de problemas estruturais do entorno imediato, do bairro e da cidade.

Prédios não cobrem paredão da Praça dos Franceses, dizem arquitetos
(Divulgação/Divulgação)

Nos anos 70, quando o Condomínio Praça dos Franceses, cujo fundo faz divisa com o projeto, foi incorporado, o lote com frente para a Rua Alm. Marques de Leão foi desmembrado em matrícula independente, com a restrição vitalícia de “somente levantarem, sobre o terreno de sua propriedade, edificações (…) cuja altura máxima não ultrapasse a cota de 2,50 m, acima do nível da Rua dos Franceses”.

A proposta arquitetônica do novo projeto respeita esta restrição de forma a garantir a manutenção das vistas, da insolação e da ventilação do condomínio vizinho.

Convém destacar que, para quem vive e circula pela Rua Alm. Marques de Leão, restou apenas o paredão do estacionamento do Praça dos Franceses e um terreno estreito e sem vida com 150 metros de frente. Após cinquenta anos, o novo Plano Diretor do Município permitiu dar vida a esse terreno baldio.

O projeto em questão pretende trazer benefícios importantes para o entorno: amplo passeio para pedestres, fachada ativa com comércio e “olhos na rua” por conta da ausência dos recuos frontais. Sem vagas para veículos, a rua ganhará novos pedestres e ciclistas, já que todas as unidades terão vaga para bicicletas.

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Apesar de ser composto somente de dois blocos, com dois acessos independentes, a sua fachada organiza o conjunto em seis volumes geminados, cada um com sua linguagem. Essa solução minimiza a percepção da extensão do edifício e remete às residências geminadas no início da rua, tombadas pelo patrimônio histórico, e ao próprio Condomínio Praça dos Franceses, situado logo acima, com sete edifícios justapostos e deslocados.

A proposta ainda dá vigor a um processo necessário de requalificação do bairro, tombado em 2002, mas dificultado pelo processo de espalhamento da cidade nas últimas décadas. Com valor histórico e cultural, além de excelente infraestrutura, próximo a equipamentos de serviço, comércio, lazer e cultura, o bairro da Bela Vista, que já foi sinônimo da vida boêmia paulistana, tem tudo para se beneficiar do processo de reocupação iniciado nos últimos anos.

Prédios não cobrem paredão da Praça dos Franceses, dizem arquitetos
(Luiz Marino/Divulgação)

Para a cidade, que vive a tragédia da desigualdade e do déficit habitacional, os benefícios são inquestionáveis: habitação qualificada, salubre, bem localizada — reduzindo a necessidade de investimentos em saneamento e transporte para regiões distantes — e a materialização dos objetivos urbanísticos de uma cidade compacta, dinâmica e sustentável.

Convidamos a vizinhança, o bairro e a cidade a conhecer e abraçar este projeto, que é exemplo da nossa vocação maior: projetar para todos.

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Publicado em VEJA SÃO PAULO de 3 de junho de 2020, edição nº 2689.

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