É religioso: toda quinta à tarde, a modelo e apresentadora Isabella Fiorentino, 42, reúne vinte amigas na sala de sua casa, nos Jardins. Influentes na sociedade paulistana, elas rezam o terço e atendem a “encomendas” de orações. Depois que o ritual termina, a turma passa para uma ampla mesa no mesmo espaço. Entre empadas, pães de queijo, bolo e café, as moças conversam sobre organizações sem fins lucrativos. Em especial, a Associação Feminina de Estudos Sociais e Universitários (Afesu), ONG que educa meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade em escolas no extremo sul da cidade.

“A gente se uniu para apoiar a questão feminina”, conta a empresária Maythe Birman, 45, casada com Anderson Birman, dono do Grupo Arezzo. Volta e meia, elas acompanham pessoalmente as ações do projeto. “Temos os mesmos princípios da entidade: acreditamos em Deus, na família e que nós, mulheres, devemos manter uma postura”, diz Andrea Bartelle, 40, empreendedora social. As belas ensinam às garotas como se portar, além de valores familiares e autoaceitação.

“Dia desses, após uma aula que dei sobre acessórios, uma jovem me disse que ela não era mais uma bijuteria, mas uma joia”, emociona-se Isabella. “Fiquei comovida quando uma delas me confidenciou que ali havia encontrado a paz”, resume Stella Jacintho, 35, sócia da grife Thelure. Em tempo: as quatro são embaixadoras da Afesu e, na terça (3), promovem um jantar beneficente no Shopping JK Iguatemi para arrecadar fundos. “Quero conseguir 1 milhão de reais”, almeja Isabella

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 04 de dezembro de 2019, edição nº 2663.

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