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Notas exclusivas sobre artistas, políticos, atletas, modelos, empresários e pessoas de outras áreas que são destaque na cidade. Por Humberto Abdo.
Chiquinho Scarpa: “Não tenho culpa de estar vivo”
Não era para tanto, mas uma pequena cirurgia cardíaca feita pelo paulistano Chiquinho Scarpa na última sexta-feira (24) causou polêmica no Facebook. A ponto do empresário, que foi operado no Hospital Sírio-Libanês, tecer duras críticas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e irritar usuários da rede social. “Tudo começou quando me internei para tirar algumas […]
Chiquinho Scarpa: críticas ao SUS (foto: Amauro Nehn)
Não era para tanto, mas uma pequena cirurgia cardíaca feita pelo paulistano Chiquinho Scarpa na última sexta-feira (24) causou polêmica no Facebook. A ponto do empresário, que foi operado no Hospital Sírio-Libanês, tecer duras críticas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e irritar usuários da rede social.
“Tudo começou quando me internei para tirar algumas pedras que tenho na vesícula”, conta Scarpa. “Nos exames pré-operatórios, os médicos perceberam que a principal artéria do meu coração estava 70% entupida, por isso tive de operá-la imediatamente.” O procedimento cirúrgico se tratou de uma angioplastia com colocação de stent para desobstruir a artéria.
Scarpa decidiu publicar em sua página do Facebook – que tem mais de 288 000 seguidores – uma breve nota explicando a ausência. A publicação já teve mais de 9 000 curtidas e 1 700 comentários. Foi aí que a polêmica toda teve início.
“Começaram a me acusar: ‘Se fosse no SUS, você morria’, ‘Você só está vivo porque é rico’. Aquilo foi me irritando”, comenta. “Como estava sem nada para fazer, resolvi escrever a nota criticando nosso sistema público de saúde.”
Na nota, Scarpa foi ácido: “Tenho uma notícia para dar a essas pessoas, os culpados são vocês! Sim, vocês, que elegem corruptos e que assistem os desmandos dessa corja e nada fazem”.
Scarpa afirma estar “zero bala” e também que se exercitando todos os dias. As pedras, porém, continuam na vesícula. Como está sendo medicado por causa da angioplastia, não pode retirá-las por pelo menos um ano. “Infelizmente terei de ficar com essas pedras”, lamenta. “Se a vesícula estourar, não sei o que vou fazer.”
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