Já pensou em enrolar ou dobrar seu smartphone como uma folha de papel?! Sim, já pode imaginar porque isso está mais próximo da realidade do que você imagina! Os “telefones flexíveis” estão sendo desenvolvidos por vários fabricantes e contarão com dispositivos de telas que se dobram ao meio ou de outra forma.

Em 2016, um protótipo de celular flexível foi desenvolvido pelo Laboratório de Mídia Humanas da Universidade Queen, no Canadá. Na época, foi considerado o primeiro smartphone flexível do mundo com alta resolução e tecnologia sem fio. O produto trazia uma experiência de leitura parecida com a de um livro.

Segundo a revista americana Wired, além de mudar a experiência de leitura, os aparelhos flexíveis são mais resistentes a choques e dificilmente terão suas telas danificadas quando caírem. Maravilha! Sem falar que serão curvados facilmente quando guardados dentro do bolso. As telas normalmente terão que ser de plástico, ou seja, muito mais baratas ao consumidor.

Em feiras de tecnologia já estão sendo apresentados alguns modelos de fabricantes como LG, Phillips, Sharp, Sony e Nokia. As telas são de OLED (Diodos Emissores de Luz Orgânica), totalmente digitais, compostas por milhares de pixels e com fonte de luz própria. Especialistas desse setor contam que elas dispensam  luz de fundo e conseguem ser mais finas do que as telas de LCD. Isso favorece a flexibilidade do aparelho, mas são elementos mais caros e muito duráveis.

Podemos perceber até aqui que, para realmente ter um smartphone flexível em nossas mãos, o trabalho é bem complexo, pois, além da tela ser dobrável, a bateria e a carcaça também precisam ser. Quem aqui arrisca um valor de mercado?

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