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Curso ensina sexo tântrico e promove ‘dates’ antes da prática

Terapeuta faz encontros quinzenais para os participantes solteiros se “entrosarem”, a iniciativa foi apelidada de “Tinder tântrico”

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 19 jul 2019, 12h37 - Publicado em 19 jul 2019, 12h36

Entre 21 e 23 de novembro, em um local ainda a ser definido, o terapeuta tântrico Daniel Carletti vai promover pela primeira vez o curso Tantra, Sexo e Plenitude. Com base na literatura da filosofia milenar, a ideia é ensinar a “sexualidade divina”.

“Nossa sociedade é adepta ao ‘sexo kung fu’, ou seja, em que um tenta agradar o outro em uma espécie de luta performática. O tantra é matriarcal e consciente, valorizamos o toque, o olho no olho e o contato verdadeiro”, explica Carletti. Por conta dessa conexão profunda, o sexo no tantra leva horas e o orgasmo pode até ultrapassar os trinta minutos.

Os dez casais vão aprender meditações para criar intimidade, além de técnicas como o giro tântrico (uma espécie de posição sexual, essa da foto em destaque) e extrusão clitoriana e peniana (técnicas de sexo oral). “Todos os participantes precisarão ficar nus, mas a penetração não é obrigatória. Também planejo colocar uma espécie de cortinas entre os casais, para que ninguém tenha a tentação de espiar o outro”, explica Carletti.

Carletti em massagem tântrica
Carletti em massagem tântrica (Reprodução Facebook Daniel Carletti/Veja SP)

O sexo no tantra é considerado um ritual, chamado maithuna. Há alguns cursos como este no mercado, mas o diferencial de Carletti é promover encontros entre os participantes. Há cerca de quinze dias, ele formou um grupo de WhatsApp para os interessados e o primeiro “date” ocorreu no último sábado (13). As reuniões se darão quinzenalmente, aos sábados, no centro de Carletti, na Vila Mariana, até a data do curso.

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Lá, há uma meditação guiada pelo terapeuta e, em seguida, uma confraternização regada a comidinhas e bebidas que o pessoal leva. É de graça e a turma já deu um apelido: “Tinder tântrico”. Carletti ri ao saber da nomenclatura. “É mesmo muito possível que os solteiros encontrem alguém. E se houver casamento, já avisei ao pessoal que quero ser padrinho”, avisa.

A ideia de promover os encontros surgiu porque o terapeuta fez um curso como este em 2012. “Fui conhecer minha parceira no dia, quase na ‘hora H’. Aí eu me senti pressionado, não consegui uma ereção, e, com isso, não foi possível fazer as práticas direito”, conta. 

As inscrições do grupo do “Tinter tântrico” estão abertas. Para participar, é preciso ter feito algum curso de tantra. Custa 800 reais por pessoa ou 1500 reais para casais. Este de novembro é voltado para heterossexuais. Em fevereiro, Carletti promoverá uma turma homoafetiva. Para mais informações, clique aqui.

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