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Histórias, novidades e estratégias dos empresários do mercado erótico em São Paulo
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Casais heterossexuais são a maioria dos frequentadores das sex shops, diz pesquisa sobre o setor

A boneca inflável pendurada perto da cabine de masturbação perdeu o ar. Quem ainda acha que vai encontrar as paredes negras e o ambiente “maldito” das sex shops dos anos 80 pode se surpreender ao encontrar um lugar todo perfumado e dourado. Segundo pesquisa da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), mais […]

Por Ana Carolina Soares
Atualizado em 26 fev 2017, 14h23 - Publicado em 22 out 2015, 19h21
Filme "De Pernas Pro Ar", de 2010: comédia brasileira impulsionou vendas no setor (Foto: Reprodução)

Filme “De Pernas Pro Ar”, de 2010: comédia brasileira impulsionou vendas no setor (Foto: Reprodução)

A boneca inflável pendurada perto da cabine de masturbação perdeu o ar. Quem ainda acha que vai encontrar as paredes negras e o ambiente “maldito” das sex shops dos anos 80 pode se surpreender ao encontrar um lugar todo perfumado e dourado. Segundo pesquisa da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), mais de 15% das lojas especializadas do país trocaram o nome sex shop por butique erótica ou sensual. Nas compras, o tíquete médio é de 117 reais e as mulheres dominam 80% do mercado.

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Essa “reforma” de público ocorreu nos anos 2000. Com o boom da internet nessa época, a pornografia migrou para a rede (afinal, há lugar mais discreto para consumir pornô do que o laptop no quarto?). As lojas precisaram se reinventar e apostaram na venda de assessórios e lingeries com um design mais elaborado. Em 2010, o sucesso do filme De Pernas Pro Ar deu um empurrão no setor.

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Com essa transformação, os locais deverão ser utilizados por ONGs e serviços de saúde em parcerias no combate às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Entre 17 de julho a 27 de Setembro de 2015, a Abeme realizou uma pesquisa nesses locais em parceria com o Instituto Barong, ONG sediada na capital, e o Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O estudo Sex Shop e Saúde Preventiva no Brasil recebeu 249 respostas de diversos sex shops de todo o Brasil (78% de São Paulo).

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Abaixo, os dados mais curiosos:

Você diria que a clientela de seu sex shop é composta predominantemente por:

Maioria de pessoas/casais heterossexuais – 59%

Maioria de pessoas/casais homossexuais femininos – 1%

Igualmente, de pessoas/casais homossexuais masculinos e femininos – 3%

Igualmente, de pessoas/casais heterossexuais quanto de homossexuais – 30%

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Profissionais do sexo e seus clientes – 0,41%

Seu sex hop já foi contatado por algum serviço de saúde para realizar algum trabalho/ação ou campanha sobre DSTs/HIV/Aids?

Sim – 14%

Não – 86%

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Você diria que seu sex shop se preocupa em promover à prevenção de DSTs/HIV/Aids?

Não – 11%

Sim, um pouco – 46%

Sim, muito – 42%

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Tem interesse em colaborar na luta contra a Aids e na Prevenção às DSTs?

Não – 1%

Sim, poderia colaborar – 38%

Sim, teria muito interesse em colaborar – 61%

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