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Uma viagem à Armênia sem sair da cidade por R$ 24,00

Estava eu dando uma olhada na programação de cinema da cidade e bati o olho numa boa surpresa. Entrou em cartaz no Reserva Cultural o filme Rapsódia Armênia, dirigido pelos brasileiros Cassiana Der Haroutiounian, Cesar Gananian e Gary Gananian. Com passagem pela última Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, a obra também ganhou um […]

Por VEJA SP
Atualizado em 27 fev 2017, 00h12 - Publicado em 17 set 2013, 19h52

Um dos personagens de ‘Rapsódia Armênia’ (Divulgação)

Estava eu dando uma olhada na programação de cinema da cidade e bati o olho numa boa surpresa. Entrou em cartaz no Reserva Cultural o filme Rapsódia Armênia, dirigido pelos brasileiros Cassiana Der Haroutiounian, Cesar Gananian e Gary Gananian. Com passagem pela última Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, a obra também ganhou um bocado de prêmios internacionais. Um reconhecimento merecido.

Povo de tradição milenar, os armênios carregam uma história dolorosa, marcada por uma série de conflitos geopolíticos. O mais traumático deles ocorreu em 1915, com o ataque do Império Otomano numa guerra que resultou na morte de 1,5 milhão de pessoas, o chamado genocídio armênio. Não restou muita alternativa senão a diáspora. E foi assim que a minha avó paterna, Maria Maldjian, veio parar no Brasil. Ela morreu há dois anos e com ela se foi a minha maior conexão com as minhas raízes. E a saudade de um lugar onde eu nunca estive, mas que é a razão de tudo o que eu sou, só apertou.

É esse um dos motivos pelos quais uma obra cinematográfica como essa significa tanto para pessoas como eu e outros tantos “…ian” país afora. Filmado como um “road movie”, o documentário atravessa a Armênia registrando histórias de moradores de diversos vilarejos. A história está toda ali, traduzida em olhares melancólicos, sorrisos singelos, situações cotidianas, pequenas entrevistas, num entrelaçamento lindo de sons e imagens, sem recorrer, no entanto, a uma narrativa convencional ou de teor didático.

[vimeo 40710664 w=500 h=281]

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A sessão, 13h, é um pouco ingrata para quem não tem um horário muito flexível de trabalho durante a semana, mas dá para dar uma escapada na hora do almoço. A ideia é aproveitar para ver o filme na quarta-feira, quando o ingresso promocional, R$ 19,00, não causa um rombo tão grande (nos demais dias da semana a entrada chega a custar R$ 23,00) no orçamento.

Boas novas: O Reserva Cultural decidiu manter o filme em cartaz por mais uma semana (até 26/9, na sala 2) e exibi-lo em dois horários: às 13h e às 18h40. No sábado (21), haverá também uma sessão às 23h20. 

Antes ou depois da sessão (ou quando tiver oportunidade), vale pegar um ônibus ou o metrô até a Luz e provar as esfihas armênias da Effendi. Comandado pela família Deyrmendjian, o restaurante com cara de padoca de bairro assa as iguarias na hora. Com massa fininha, a aberta de carne sai por R$ 3,80. Se quiser provar algo mais típico, peça a de queijo com bastrmá –carne bovina curada típica da Armênia–, que custa R$ 5,00.

Esfihas do Effendi, no bairro da Luz (Crédito: Mario Rodrigues)

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