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Por Raul Juste Lores
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura
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#SPSonha: um antigo viaduto virou o High Line de Seul

Estrutura foi transformada em passarela para pedestres e o trânsito sobreviveu à mudança que trouxe qualidade de vida para os moradores

Por Raul Juste Lores
Atualizado em 23 nov 2018, 09h34 - Publicado em 23 nov 2018, 06h00
High Line de Seul: antigo viaduto fechado após o aparecimento de rachaduras foi transformado em passarela para pedestres (Raul Juste Lores/Veja SP)

Seul aprendeu que, para atrair talentos, turistas, sedes de multinacionais e até estudantes estrangeiros, precisa competir na liga vip de Hong Kong, Singapura, Xangai e Tóquio. Uma das estratégias vistosas para incrementar a qualidade de vida é adaptar velhas estruturas sem uso, mas com charme. Um antigo depósito de combustíveis dos anos 1970, em um terreno contaminado, deu lugar ao Parque Cultural dos Tanques Mapo. Cada reservatório virou um lugar para performances, shows, exposições e cursos.

Espaço para shows: os blocos se convertem em assentos (Raul Juste Lores/Veja SP)

Quando o visitei, no mês passado, havia uma grande exposição de alunos de design que reciclaram de eletrodomésticos a vestidos, criando objetos valiosos a partir de sucata. O espaço de shows abriga multidões em pé e até peças mais intimistas em blocos que se convertem em assentos.

Viaduto transformado: novo uso do espaço trouxe beleza e qualidade de vida (Raul Juste Lores/Veja SP)

Já um antigo viaduto, fechado após o aparecimento de umas rachaduras, foi transformado em passarela para pedestres: o trânsito sobreviveu ao fechamento (pense no viaduto da Nove de Julho, fechado por alguns meses no passado recente). E a prefeitura decidiu criar a versão sul-coreana do High Line, com bares, cafés e lojinhas.

Antigo depósito de combustíveis:  hoje, há exposições e shows por lá (Raul Juste Lores/Veja SP)

Em ambos os casos, foram realizados concursos de ideias entre os cidadãos e com arquitetos. A administração municipal, aliás, patrocina a novíssima Bienal de Arquitetura de Seul, que virou laboratório para projetos de reinvenção na capital coreana, como me relatou seu diretor-curador, o professor Hyungmin Pai.

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