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Por Raul Juste Lores
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura
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#SPSonha: a reestruturação e os novos empregos da capital sul-coreana

A área decadente de Sewoon foi foco de investimentos da prefeitura, que transformou o local num polo de manufatura moderna

Por Raul Juste Lores
Atualizado em 9 nov 2018, 09h50 - Publicado em 9 nov 2018, 06h00

Seul parece ter duas missões em suas maiores empreitadas urbanísticas: valorizar áreas decadentes para atrair turistas e investimentos, e, especialmente, atualizar parte da indústria manufatureira, que foi potência nos anos 70 e 80, antes de a China abraçar o capitalismo e levar muitas linhas de montagem para lá. Um projeto que une ambos os objetivos acontece em Sewoon. Uma espécie de Santa Ifigênia local, o bairro reúne fabriquetas e lojinhas de eletrônicos desde a década de 60, em uma região hoje detonada.

Riacho Cheonggyecheon: a nova vista do bairro revitalizado (Raul Juste Lores/Veja SP)
As galerias reformadas aguardam a chegada de novos empreendimentos (Raul Juste Lores/Veja SP)
O complexo conta com laboratórios digitais e alta tecnologia (Raul Juste Lores/Veja SP)

A prefeitura decidiu instalar um polo de manufatura moderna em meio a galerias já esvaziadas de um grande mercado de eletrônicos. Com startups, muitas impressoras 3D, um laboratório de fabricação digital (“fablab”) — o ecossistema da chamada cultura maker. Enquanto a velha e a nova indústrias se aproximam e aprendem uma com a outra, Sewoon se valoriza (o que ajuda a arrecadação municipal). Antes dessa iniciativa, o bairro já tinha sido beneficiado pela demolição de um Minhocão sul-coreano e pela transformação do Tamanduateí deles, o Riacho Cheonggyecheon, em parque linear. Diversos prédios surgiram aproveitando a vista do novo rio — o boom imobiliário rendeu mais IPTU e empregos, como a prefeitura de lá desejava.

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