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Por Raul Juste Lores
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura
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#SPSonha: praças com piscinas são destaque na Holanda

A prefeitura de Roterdã conseguiu o feito de revitalizar os espaços e criar áreas de convivência

Por Raul Juste Lores
Atualizado em 28 dez 2018, 06h00 - Publicado em 28 dez 2018, 06h00

Os estúdios de cinema e publicidade da Vila Leopoldina sabem bem o que é ser inundado durante as chuvas de verão. A infraestrutura da metrópole, de canos subdimensionados a bocas de lobo sufocadas pela sujeira paulistana, sempre é pega de surpresa pelas chuvas que têm época certa para desabar.

Verde, poços e muros foram criados para coletar a água, que não se mistura com o esgoto (JURGEN BALS/Divulgação)

Na Holanda, onde saber conviver com a água é fundamental, a prefeitura de Roterdã inovou ao criar, em 2013, a “praça aquática” Benthemplein, com três grandes tanques e uma rede de canais para coletar a água das chuvas. O que poderia ser um piscinão monótono, como os da periferia paulistana, virou uma praça vibrante de 9 000 metros quadrados — já que na maior parte do ano ela está seca. Além de ter função de reservatório, a praça abriga anfiteatro, quadras, assentos, e até árvores para garantir sombra.

O complexo ainda possui quadras esportivas e pista de skate (JEROEN MUSCH/Divulgação)

A Benthemplein conseguiu outro feito: dá destaque ao dinheiro investido em saneamento, normalmente invisível e subterrâneo (o que deixa os políticos pouco entusiasmados por priorizar o assunto). As sarjetas têm elementos de aço convidativos para os skatistas. Os arquitetos e paisagistas Florian Boer e Dirk van Peijpe, do escritório local De Urbanisten, fizeram oficinas com alunos de escolas próximas, fiéis de uma igreja e vizinhos para projetar o conjunto com as necessidades dos frequentadores. Desde então, já planejaram outras praças aquáticas nos Estados Unidos, em Singapura e na Bélgica.

A água captada não se mistura com o esgoto (CORTESIA DE URBANISTEN/Divulgação)
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