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Por Raul Juste Lores
Redator-chefe de Veja São Paulo, é autor do livro "São Paulo nas Alturas", sobre a Pauliceia dos anos 50. Ex-correspondente em Pequim, Nova York, Washington e Buenos Aires, escreve sobre urbanismo e arquitetura
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#SPSonha: por um Beco do Batman mais seguro e acessível

O ponto turístico espontâneo sofre com o desdém reservado ao turismo por aqui; veja como ficaria o local na proposta do escritório SuperLimão

Por Raul Juste Lores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 13h53 - Publicado em 3 ago 2018, 06h00

Um ponto turístico espontâneo, que não custou milhões de reais de dinheiro público, sofre com o desdém reservado ao turismo por aqui. Apesar da criatividade tatuada desde os anos 1980 nas paredes do Beco do Batman, que atrai visitantes nacionais e estrangeiros, a viela cheia de personalidade não tem nem a sinalização nem a iluminação apropriadas (já houve até arrastão noturno ali). A acessibilidade não é nada amistosa para cadeirantes e idosos, e, quando chove muito (às vezes, isso até acontece em São Paulo), o Beco tem enxurradas que mais parecem a pororoca amazônica.

Após declarar guerra ao grafite, no ano passado, o então prefeito João Doria assinou um armistício com uma comissão pró-arte de rua. Um de seus integrantes, Luan Cardoso sugeriu à prefeitura a transformação do Beco do Batman, algo mais realista que copiar um distrito de Miami. Luan acabou se unindo ao escritório de arquitetura SuperLimão, instalado na própria Vila Madalena, para conceber uma proposta.

O local ganharia iluminação para aumentar a segurança (SuperLimão Studio/Veja SP)

Donos de um portfólio nada careta (projetaram da sede do Google Campus a restaurantes como Bráz Elettrica, Basilicata e Bullguer), os arquitetos pensaram em um percurso a pé que vai da Batcaverna paulistana ao Beco do Aprendiz, passando pela Rua Harmonia. O itinerário receberia balizadores retráteis para controlar o acesso de veículos.

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O novo piso seria drenante e os paralelepípedos que ali estão poderiam ser reaproveitados na criação de bancos ondulados. Câmeras e arandelas dariam mais segurança ao local e uma iluminação especial aos murais, que ganhariam também um rodapé, o que estenderia as obras para a travessa. Um piso metálico permitiria o escoamento da água da chuva, lembrando que, naquela área do bairro, muito antes da chegada do homem-morcego, deslizava o Rio Verde. Os arquitetos apresentaram o projeto à prefeitura há exatamente um ano. Por enquanto, ele aguarda um patrocinador, público ou privado, que o desengavete.

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