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Cidades

USP vista a 90°

Na Cidade Universitária, a arquitetura é um show à parte

Por Bruno Niz
Atualizado em 16 mar 2018, 17h03 - Publicado em 15 mar 2018, 12h26

Quem teve a oportunidade de conhecer a Cidade Universitária deve ter percebido que a arquitetura dos prédios, a maioria deles construídos nos anos 60, é um show à parte. Se de baixo os prédios impressionam, do alto eles mostram delicadeza e formas que mais parecem maquetes.

É o caso do conjunto de piscinas do CEPEUSP, em formato hexagonais.

Ainda no CEPEUSP, existe um decadente velódromo, fechado por falta de manutenção. Ele foi construído no ano 1975 para sediar os Jogos Pan-Americanos, que acabou sendo cancelado por causa de um surto de meningite.

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O CRUSP foi construído em 1961 para servir de alojamento para as equipes dos jogos Pan-Americanos. Os alojamentos em linhas retas contrastam com o formato de colmeia dos prédios térreos.

Pensado para ser o pronto central da cidade, a Praça do Relógio tem projeto de Rino Levi, que convidou Elisabeth Nobiling, professora de artes plásticas da FAU, para fazer a parte escultória. Do alto também é mais fácil ler a frase que está escrita no circulo do espelho: “No universo da cultura, o centro está em toda a parte”.

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Outra construção que não passa despercebida é o prédio da FAU. Projetado por Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi em 1961, o prédio de estilo brutalista impressiona pela simetria das claraboias que formam sua cobertura.